Relacionamento interpessoal é habilidade fundamental para a retomada do trabalho

As relações de trabalho sofreram diversas transformações desde o início da pandemia, em função do distanciamento e das medidas preventivas adotadas em todo o país. No entanto, com o avanço da vacinação, o mundo corporativo segue em ritmo de retomada das atividades presenciais, o que vai demandar o aprimoramento de algumas soft skills, entre elas o relacionamento interpessoal. 

Essa demanda promete ser ainda maior para quem atua na área de Secretariado, já que para esses profissionais, responsáveis por humanizar processos nas organizações, saber lidar com pessoas, dos mais diferentes níveis hierárquicos, é fundamental para o bom desempenho da sua função. 

Mudanças de cenário 

A professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Luciana Luciani explica que, com a chegada da pandemia, profissionais de diversas áreas passaram a desenvolver suas atividades de forma 100% remota. Com isso, o contato humano, “olho no olho”, da proximidade física ficou comprometido. No entanto, agora esse cenário se inverte. 

“Por mais que no início tenha sido difícil para a grande maioria dos profissionais, passados tantos meses, muitos se adaptaram a trabalhar remotamente, isolados em suas casas. Com a retomada das atividades de modo presencial, as relações interpessoais precisaram ser retomadas, reconquistadas. Nesse contexto, o profissional de Secretariado, por circular nas mais diversas áreas da empresa, precisará ter muita inteligência emocional para lidar com as diferentes expectativas e com os diferentes perfis que se transformaram por conta do isolamento social e profissional”, avalia. 

Soft skills e tendências de mercado 

As soft skills são habilidades comportamentais relacionadas à maneira como o profissional lida com o outro e consigo mesmo em diferentes situações. Segundo a professora Luciana, entre as soft skills que serão mais requisitadas aos profissionais de Secretariado está a comunicação de excelência. Isso porque, em muitos dos casos, o secretário representa seus gestores e precisa lidar com diversos públicos, logo, uma comunicação baseada na empatia e na não violência é fundamental para garantir a empregabilidade do profissional e o sucesso em suas relações. 

Outra soft skill que os profissionais não podem deixar de desenvolver é o bom relacionamento interpessoal, considerando as interações no trabalho, a gestão de conflitos e o convívio profissional entre diferentes gerações. 

Curso de extensão 

Para qualificar os profissionais para os novos desafios que o mercado exigirá, a FECAP oferece o curso de extensão “Soft Skills para a Gestão Secretarial”. Com 30 horas de duração, o curso on-line conta com um time de professores especialistas no assunto tratando de quatro diferentes soft skills, de modo que o participante possa refletir sobre as suas atuais práticas e aplicar os conceitos discutidos em cada módulo. 

“Sem dúvida, é um curso que vai contribuir para o desenvolvimento do profissional de Secretariado, especialmente neste momento de retomada das atividades presenciais e/ou híbridas”, avalia a professora Luciana. 

As inscrições para o curso estão abertas e podem ser feitas no site da FECAP. Para garantir sua vaga e conhecer mais sobre o curso, clique aqui. 

Sobre a professora 

Doutora e Mestra em Letras (Mackenzie), especialista em Língua Portuguesa e Literatura (Mackenzie) e em Marketing e Negócios Internacionais (IPEP), graduada em Letras com Habilitações em Tradutor e Intérprete e Licenciatura Plena – Inglês/Português (UNIBERO). Professora nos cursos de Graduação (Secretariado Executivo, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas) e de Pós-Graduação (Assessoria Executiva) na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).   

Experiência de 20 anos na área ACADÊMICA (presencial e EaD) e 22 anos na área Secretarial. Atua com palestras e ministra treinamentos voltados à comunicação, redação corporativa e atuação secretarial. Autora do livro “Leitura da Imagem: do verbo às capas de O Cortiço no século XXI” e coautora dos livros “Formação e atuação do professor de língua portuguesa” (2020), “Professor(a): identidade e representação” (2020), “Paulo Freire: da teoria à prática” (2018) e “Paulo Freire em tempo presente”(2016).