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SP cria 254 mil empregos no 1º trimestre

O Boletim Econômico do Estado de São Paulo, produzido pelo Núcleo de Estudos da Conjuntura...
Instituto de Finanças | 04/06/2021
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O Boletim Econômico do Estado de São Paulo, produzido pelo Núcleo de Estudos da Conjuntura Econômica (NECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), analisou dados de desemprego. O CAGED revela saldo positivo de 254.648 empregos, mas o avanço da pandemia ainda preocupa. 

O NECON FECAP é um grupo formado por professores e alunos da Faculdade de Economia da Fundação Escola de Comércio Alvares Penteado – FECAP, além de interessados, e pretende analisar indicadores de conjuntura e cenários da economia atual. O objetivo missão é criar um ambiente permanente e rico de reflexão e análise acerca da conjuntura econômica nacional, além de produzir relatórios que auxiliem investidores, empresários, gestores públicos e pesquisadores na tomada de decisão. 

O trabalho foi realizado por Aldryn Dylan. 

Confira o Boletim completo clicando aqui.

DESEMPREGO 

O estado de São Paulo fechou o 1º trimestre de 2021, no acumulado, com saldo positivo de 254.648 empregos formais, de acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED). 

Após o declínio do resultado de emprego ao final de 2020, o estado de São Paulo iniciou o primeiro trimestre de 2021 com uma retomada acentuada na geração de empregos. Esse desempenho está diretamente associado ao panorama geral do país, com resultados bastante expressivos no período analisado, sobretudo em fevereiro, se comparado ao fatídico desempenho no mercado de trabalho no ano passado, devido aos impactos causados pela pandemia da COVID-19.  

Apesar dos números apresentarem uma retomada da atividade econômica, os índices de controle da pandemia sofreram variações significativas nos primeiros meses do ano e como consequência, houve reclassificações de diversas regiões no Plano São Paulo para o controle da pandemia. A piora acentuada nos índices de controle da pandemia, em fevereiro, contribuiu para a  

regressão de todos os munícipios do estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, etapa de restrição de mobilidade e funcionamento de comércios e serviços não essenciais mais rigorosa, medida essa seguida pela adoção de uma fase emergencial. 

O Governo do estado deu continuidade às medidas de apoio aos setores mais afetados pela pandemia. O anúncio de programas de auxílio, como o Programa Bolsa-Trabalho, que tem como objetivo oferecer bolsa-auxílio de empregos e cursos profissionalizantes para a população desempregada, e o pacote para um plano econômico e fiscal de auxílio a estabelecimentos com faturamento mensal de até R$30 mil, foram algumas das medidas adotadas no primeiro trimestre do ano. Segundo o portal do Governo, as instituições financeiras Desenvolve SP e Banco do Povo ofereceram, até então, cerca de R$2 bilhões em recursos para os setores mais afetados pela pandemia. 

O programa de imunização contra o COVID-19 tem sido continuamente aplicado de maneira consistente em São Paulo, de acordo com o planejamento do estado, junto ao Instituo Butantan e o Programa Nacional de Imunização. A vacinação da população é vista pelos especialistas como o ponto-chave para o combate à pandemia e a recuperação definitiva das atividades.  

O desempenho do mercado de trabalho dos municípios sofreu os impactos das atividades econômicas e das transições do Plano São Paulo de maneira variada, na qual a relação dos saldos de empregos, agrupados pelas respectivas regiões administrativas.

Dentre os grupos de atividades econômicas, o setor de serviços surpreende com uma participação total de 42% sobre o saldo de empregos no primeiro trimestre do ano. Vale lembrar que o setor de serviços foi o mais afetado pela pandemia em 2020, como apurado na edição anterior desse boletim. Do saldo de 254.648 empregos formais no primeiro trimestre de 2021, 106.954 vieram do setor de serviços; o setor de indústria geral obteve saldo de 70.856 (27,83%), seguido pelo setor de construção com 36.576 (14,36%), setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca de aquicultura com 34.495 (13,55%) e logo mais o setor de comércio com saldo de 5.767 (2,26%) empregos gerados.

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