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Isabela Quintino conta sua experiência com o Programa de Iniciação Científica

Conversamos com Isabela Calil Quintino, aluna do curso de Relações Internacionais, para saber...
Iniciação Científica | 09/03/2021
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Conversamos com Isabela Calil Quintino, aluna do curso de Relações Internacionais, para saber como foi o processo dela no Programa de Iniciação Científica. Confere só o que ela contou: 

 

Como foi fazer a Iniciação Científica? 

Desde que entrei no curso de Relações Internacionais na FECAP me interessei pela oportunidade de fazer uma iniciação científica. Sempre fui bem curiosa e nunca tive problema em passar muito tempo me dedicando aos trabalhos que eu me identificava com a temática.  

A IC me parecia uma grande oportunidade de realmente ver o quanto eu conseguiria me identificar em pesquisar e se isso poderia ser levado a diante. Como a maiorias dos alunos, eu tinha dúvidas quanto ao que eu gostaria de seguir e mesmo se eu estava pronta para conduzir uma pesquisa. 

No terceiro semestre eu comecei a testar alguns temas que me interessavam em trabalhos de tema livre, e confesso que nesse momento eu descobri mais coisas que eu não gostava, do que coisas que eu de fato gostava. Fui ficando cada vez mais próxima da Millena, amiga minha em situação bem parecida, e no quinto semestre começamos a dividir informações sobre isso. Dicas de pesquisa, de como escrever projetos, ideias de temas, tentar ver quais das ideias eram possíveis e palpáveis. Decidimos conversar com a professora Claudia sobre isso. 

Eu me identifiquei com a professora Claudia Marconi logo no começo da graduação, e cada vez mais fui me interessando por campos de pesquisa que coincidiam com os dela. Naquele momento, as nossas ideias ainda eram muito abstratas, e a orientação da professora foi essencial.  

Nos sentíamos seguras, sabíamos que a professora nos ajudaria a filtrar as ideias de forma que elas se tornassem um projeto, com uma visão e perspectiva que evidentemente não tínhamos e nem temos. 

Uma vez que na FECAP não tem opção de conduzir uma pesquisa em dupla, decidimos por desenvolver juntas dois projetos com forte diálogo: um projeto que a professora Claudia já tinha sobre a institucionalização do tráfico de pessoas pela óptica da vulnerabilidade, e um projeto escrito por mim e pela Millena sobre um encontro entre a vulnerabilidade e a teoria do reconhecimento com o Bacha Bazi no Afeganistão como caso.  

Nossos dois projetos foram aprovados e durante um ano conduzimos as duas pesquisas juntas. O processo todo é bem cansativos: conciliar a faculdade, o trabalho, a pesquisa e os relatórios. Porém a IC realmente me permitiu ter um desenvolvimento absurdo.  

Fui uma aluna muito melhor após esse processo, produzia meus trabalhos com muito mais qualidade e facilidade. Conheço muito melhor meus interesses, me sinto muito mais segura e autônoma quanto a minha forma e capacidade de seguir e conduzir estudos, tenho um repertório mais extenso e dinâmico. Além de que, hoje consigo fazer planos e entrar em projetos que antes eu nem saberia como fazer. 

 

Dicas muito valiosas 

Eu, a Milena e a Claudia nos dedicamos muito aos relatórios parciais. Utilizamos muito eles como guia de análise do quanto e para onde a pesquisa tinha evoluído e quais seriam os próximos passos para ela. 

Acho essencial que a pesquisa seja feita com pessoas que você confia: acredita no suporte dado, análises, na parceria e instruções. 

E por fim: por bizarro que seja, as vezes a pesquisa toma um rumo próprio. A gente acredita muito e está muito empolgado com ideias e perspectivas que acabam se mostrando incoerentes. Da mesma forma, acaba por encontrar conceitos e sentidos inesperados e desconhecidos que ganham destaque e proporção gigante na pesquisa. 

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