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FECAP recebe visita do Ministro da Educação durante o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação

A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) sediou mais uma vez o 7º Congresso...
Institucional | 19/09/2023
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A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) sediou mais uma vez o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, promovido pela Jeduca entre os dias 18 e 19 de setembro no campus Liberdade. Este ano, o tema do evento foi “Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional.

No segundo dia do evento, o campus liberdade recebeu a presença do Ministro da Educação, Camilo Santana. Durante a oportunidade, Camilo revelou que o governo federal pretende estimular a educação profissionalizante no ensino médio.

A participação do ministro no Jeduca pode ser conferida neste link.

“Ensino profissionalizante. Para mim, uma das melhores opções para o ensino médio é garantir, não só uma escola em tempo integral, mas uma capacitação, uma formação para esse jovem”, enfatizou Santana. “Outra grande mudança é a mudança nos itinerários. Nós estamos chamando agora de percursos. Eles vão ser mais restritos, vão ser decididos pelo Conselho Nacional de Educação”, acrescentou o ministro.

O ministro também afirmou que está sendo preparado o lançamento de uma política de bolsas para os estudantes secundaristas. Parte do valor seria repassada mensalmente aos alunos, e o restante, depositado em uma espécie de poupança, para ser sacada quando o jovem concluir os estudos.

“Ensino profissionalizante. Para mim, uma das melhores opções para o ensino médio é garantir, não só uma escola em tempo integral, mas uma capacitação, uma formação para esse jovem”, enfatizou Santana. “Outra grande mudança é a mudança nos itinerários. Nós estamos chamando agora de percursos. Eles vão ser mais restritos, vão ser decididos pelo Conselho Nacional de Educação”, acrescentou o ministro.

JEDUCA

A programação do evento contemplou temas relevantes para a cobertura da educação, que foram debatidos por jornalistas, especialistas, professores e estudantes. 

A abertura, “Educação antirracista: A voz preta na história”, contou com diálogo entre Nikole Hannah-Jones, jornalista que criou o The 1619 Project (The New York Times) e Tiago Rogero, também jornalista e criador do Projeto Querino (Rádio Novelo).

Os ataques violentos contra escolas foram abordados nas perspectivas da pesquisa, do jornalismo e da escola. A pesquisadora norte-americana Sherry Towers, uma das referências na pesquisa sobre o impacto da cobertura da imprensa nos ataques a escolas, falou sobre as evidências diante do aumento no número de atentados no país. A pesquisadora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Telma Vinha acrescentou o contexto brasileiro.  

No campo do jornalismo, os ataques contra escolas foram abordados do ponto de vista de profissionais que participaram da cobertura dos recentes atentados. Já os professores trouxeram a perspectiva sobre o tema na sessão “Para além dos ataques armados: como professores lidam tensões e violências na escola”.

A popularização da inteligência artificial trouxe para o centro da pauta a questão do uso da tecnologia na educação. Além disso, 2023 está sendo marcado por outros debates nesse campo, como os riscos e vantagens do uso celular em sala de aula, livros impressos versus material digital e os conflitos das plataformas educacionais com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Todos esses temas foram discutidos na mesa “Dilemas da tecnologia na escola”, com participação de Claudio Miceli (UFRJ), que pesquisa inteligência artificial, Lucia Dellagnelo (consultora da Unesco), Juliane Cintra (Ação Educativa) . A sessão também teve como enfoque o debate pela perspectiva do jornalismo: como informar sobre a tecnologia na educação no mundo contemporâneo sem cair no lugar comum e com responsabilidade?

A mesa “Novo ensino médio: o que pensam os jovens” deu voz aos principais interessados no debate sobre o ensino médio: adolescentes e jovens: estudantes secundaristas de diferentes regiões brasileiras falaram sobre suas experiências e percepções sobre o ensino médio e sobre como veem a cobertura e o debate, um dos destaques da cobertura neste ano, sobre o Novo Ensino Médio. 

As diversas dimensões da educação midiática – como valorização do jornalismo, combate a desinformação e ferramenta de formação crítica e cidadã na escola – foram debatidas em sessão com participação do jornalista, educador e escritor Alexandre Sayad, da professora do ensino fundamental Maria Sylvia Spínola, especialista em educação midiática e Ellen de Paula, da revista Viração.

O jornalismo de soluções foi tema de uma sessão com Stella Bin, jornalista argentina autora da newsletter de educação Hora Libre e Daniel Nardim, do Amazônia Vox. 

Os caminhos e possibilidades do jornalismo de educação foram assunto de mesa sobre o como o tema se relaciona com outras editorias no dia a dia das redações, especialmente política e economia, com participação de Adriana Fernandes (Estadão), Basília Rodrigues (CNN) e Thais Bilenky (piauí).  

O cenário atual da cobertura de educação, após a mudança de governo, foi debatido por jornalistas engajados na pauta como Thatiany Nascimento (Diário do Nordeste), Bruno Alfano (O Globo) e Paula Ferreira (Estadão).

*Com informações de Jeduca e Agência Brasil.

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