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61% dos executivos devem fazer próximo curso de forma híbrida, aponta pesquisa

Pandemia de Covid-19 alterou percepção de grandes executivos em relação à Educação  A...
Imprensa | 15/02/2022
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Pandemia de Covid-19 alterou percepção de grandes executivos em relação à Educação 

A pesquisa “ANAMBA: Hábitos do home office e relação com ensino à distância” realizada pela Associação Nacional de MBA (ANAMBA) – entidade que contribui desenvolvendo parâmetros de qualidade que norteiam a estruturação e oferta no mercado brasileiro de cursos de Master of Business Administration (MBA) – mostrou que a transformação digital trazida pela pandemia de Covid-19 abriu possibilidades para o ensino voltado a executivos. Antes do isolamento social, quase metade da amostra da pesquisa relatou nunca ter tido experiências com ensino à distância antes de março de 2020; agora, 61% afirmam estar propensos a fazer seu próximo curso de longa duração no formato híbrido, indicando o modelo com a mescla de conteúdos presenciais e online como o ideal para os seus interesses. 

O estudo foi conduzido entre agosto e outubro de 2021 pelos professores doutores Roberto Falcão (da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP) e Daniel Estima (da Fundação Instituto de Administração – FIA), ouvindo 83 executivos com média de 20 anos de experiência no mercado de trabalho, sendo 83,1% deles com ao menos uma pós-graduação no currículo. 

“Com a pandemia e a migração para o digital, praticamente todos os participantes da pesquisa relataram se envolver com eventos digitais, inclusive de longa duração, com uma avaliação positiva de 70% em relação à experiência de estudos online, mantendo também o desempenho (58%) e o aprendizado (56%)”, diz Roberto Falcão, da FECAP. 

“Os dados mostram que a transformação digital forçada ajudou a alterar crenças anteriores sobre o ensino à distância. Esse cenário traz oportunidades para escolas de negócios, especialmente no ensino híbrido, conciliando a flexibilidade do ambiente on-line com o contato humano em sessões presenciais específicas”, diz Daniel Estima de Carvalho, da FIA. 

Confira outros dados do estudo: 

Com relação ao formato de trabalho, a pesquisa mostrou que a maioria dos respondentes seguiam em home office total ou parcial. Este aspecto evidencia uma importante mudança de mindset e paradigma na gestão de equipes, forçada pela pandemia. Antes de março de 2020, 70% não faziam qualquer dia de home office. 

Os respondentes apontaram, como maiores benefícios do trabalho remoto, a flexibilidade de horário e diversos elementos de melhor qualidade de vida, como mais tempo com família e menor tempo no deslocamento, por exemplo.  

Como é típico nas turmas de MBA, existe um predomínio de Administradores, Economistas e Engenheiros como formação básica sendo que 83% dos respondentes possuem algum tipo de pós-graduação. Quanto aos cargos, mais da metade dos respondentes possuem função executiva como gerentes, diretores, presidentes e/ou sócios. 

Avaliando o ensino à distância, a flexibilidade é um aspecto essencial e positivo para os respondentes. Tanto a flexibilidade de horário quanto de local e equipamento para acompanhar o curso foram destacados. A questão do acesso a conteúdo que seria de difícil acesso no presencial (especialmente pelo custo, mas também pelo deslocamento, agenda, idioma etc.) também foi lembrada com destaque. 

Os aspectos negativos mais lembrados estão relacionados à falta de interação com colegas da maneira que é feito no presencial e também ao excesso de tempo em frente às telas. Em menor escala, dificuldades relacionadas à infraestrutura também foram lembradas (equipamentos, qualidade de internet, ergonomia etc.). 

Confira os dados completos da pesquisa: aqui!

Os pesquisadores 

Roberto Flores Falcão: Doutor e mestre em Administração de Empresas pela FEA/USP, especialista em Direito Civil e Direito do Consumidor pela Escola Paulista de Direito (EPD), e pós-graduado em Marketing e Design. É Coordenador do MBA em Gestão de Negócios da FECAP. Tem longa experiência em administração de negócios, com destaque para a atuação no varejo, empreendedor, e atua como palestrante e consultor na área de estratégia, marketing e gestão de serviços. É autor de livros e possui diversos artigos sobre empreendedorismo, administração de pequenos negócios, marketing e comportamento do consumidor. 

Daniel Estima de Carvalho: Doutor em Administração pela FEA-USP, Graduado em Ciência da Computação e possui MBA Gestão de TI. É professor da FIA Business School, com atuação em projetos de consultoria, pesquisa e educação. Diretor Acadêmico do MBA Executivo Internacional e do Mestrado Profissional em Gestão de Negócios. Coordenador do Profuturo Startup Lab. Atua no Programa de Estudos do Futuro (Profuturo), desde 2002, em projetos para diversas organizações públicas e privadas.

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