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Estudo de mestrando da FECAP aponta que lixo produzido em SP pode gerar R$ 3 bilhões

Pesquisa aponta o potencial econômico dos resíduos sólidos domiciliares não tratados no...
Mestrado | 01/12/2019
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Pesquisa aponta o potencial econômico dos resíduos sólidos domiciliares não tratados no município 

Um estudo realizado na cidade de São Paulo constatou que o potencial econômico estimado a partir do tratamento adequado do montante de resíduos sólidos domiciliares descartados no município é de, aproximadamente, R$ 3 bilhões. 

O valor calculado leva em consideração cinco diferentes fontes de renda: reciclagem, créditos de carbono, créditos de logística reversa/internalização de custos privados, combustível derivado de resíduos e de composto orgânico. Os dados foram gerados com base na gravimetria de 2017. 

O pesquisador Ivan Carlos Silva Lima iniciou o estudo em 2018, orientado pela Profa. Dra. Vilma Geni Slomski (FECAP) e coorientado pelo Prof. Dr. Valmor Slomski (FEA/USP). A análise faz parte da dissertação de Ivan no Mestrado em Ciências Contábeis da FECAP (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado). 

As informações foram coletadas por meio da análise de documentos. Além dos valores encontrados, o estudo salienta a necessidade da implantação de 101 centrais de triagem privadas no município de São Paulo, o que geraria 3.333 empregos diretos. 

Além disso, evidencia ganhos ambientais: redução no consumo de água (39 bilhões de litros), 142 mil m² de floresta protegida e 220 mil toneladas de minerais, entre eles bauxita, ferro, cal, areia e carvão. 

Outra implicação seria a redução da despesa municipal, pois a coleta dos resíduos sólidos não tratados impactou o orçamento público em 2,5% no ano de 2017. Esse dado seria menor caso houvesse diminuição dos gastos com aterros sanitários e com transporte dos resíduos. 

Comentário do autor 

O autor destaca, também, que se forem levados em conta os dados desse estudo, as práticas de gestão dos resíduos sólidos domiciliares adotadas pelo município de São Paulo poderiam melhorar. Além disso, ele aponta a geração de impactos socioambientais positivos com a triagem e a destinação ambiental adequada. Conclui, portanto, que as boas práticas de gestão dos resíduos domiciliares no município nos aproximariam de uma cultura mais sustentável. 

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