Em relação ao mesmo mês do ano anterior (julho de 2024), as vendas no varejo apresentaram uma queda de 7,5%. Um resultado pior do que o observado para a média do Brasil, com uma queda de 2,5%.
Dentro do setor varejista paulista, os destaques positivos ficaram para os setores de eletrodomésticos (+14,2%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (+6,5%). Por outro lado, as piores performances ficaram para os setores de veículos, motocicletas, partes e peças (-15,6%), de móveis (-18,5%) e de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-27,6%).
Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos doze meses para o varejo foi de -2,0%. Vale destacar que o setor de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo apresenta variação acumulada negativa desde agosto de 2024.
Variação acumulada no ano
No acumulado entre janeiro e julho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado de São Paulo caiu 2,9%, uma queda muito maior do que a observada para o país (-0,2%).
Dentro das subcategorias analisadas pelo IBGE, 7 apresentaram crescimento, enquanto 5 recuaram. E dentre os resultados negativos, novamente os destaques são o setor de móveis (-22,5%) e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-18,8%).
COMPORTAMENTO DOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: JUL-2025
Em julho de 2025, o volume de serviços no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma alta de 1,7% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal.
Dentre as 27 unidades federativas (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 13 delas. As maiores variações positivas ocorreram em Rondônia (+10,9%), Acre (+6,1%) e Mato Grosso do Sul (+5,7%), enquanto as maiores variações negativas ocorreram em Tocantins (-3,6%), Amazonas (-3,5%) e Amapá (-3,0%).
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (julho de 2024), as vendas de serviços apresentaram uma alta de 6,0%. Para a média do Brasil, o crescimento foi de 2,8%. O principal resultado positivo ficou para o setor de serviços de informação e comunicação (+11,8%), enquanto o maior resultado negativo ficou para o setor de serviços prestados às famílias (-1,9%).
Já as atividades turísticas cresceram 4,9% nesse período. Um resultado superior ao observado para o país, com crescimento de 3,3%.
Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos doze meses para o setor de serviços no Estado de São Paulo foi de +4,6% e para as atividades turísticas, de +6,4%.
Variação acumulada no ano
No acumulado entre janeiro e julho, o volume de serviços prestados subiu 4,3%. A média do país foi de +2,6%.
Dentro das atividades analisadas pelo IBGE, 4 apresentaram crescimento, enquanto apenas 1 recuou. Os destaques positivos ficaram para o setor de serviços de informação e comunicação (+10,4%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (+5,9%).
Já as atividades turísticas cresceram 6,0% nesse período.
COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SÃO PAULO: JUL-2025
Em julho de 2025, a produção industrial no Estado de São Paulo, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,9% ante o mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. Já a produção industrial nacional registrou queda de 0,2% na mesma base de comparação.
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (julho de 2024), a produção industrial paulista apresentou queda de 0,9%. As indústrias extrativas caíram 11,4%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 0,7%.
Dentro da indústria de transformação, os principais resultados positivos ficaram para os setores de fabricação de produtos têxteis (+16,5%) e de fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+14,2%).
Por outro lado, as maiores quedas ficaram para os setores de fabricação de bebidas (-14,2%) e de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,6%).
Variação acumulada dos últimos 12 meses
A produção industrial paulista diminuiu 0,5% no acumulado dos últimos 12 meses, em contraste com o crescimento de 1,9% observado para o Brasil.
Variação acumulada no ano
Já no acumulado entre janeiro e julho, a produção industrial caiu 1,9%. O resultado das indústrias extrativas no período, por sua vez, foi de queda de 14,8%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 1,6%.
Dentro dos 24 setores da indústria de transformação, 8 apresentaram crescimento, enquanto 9 recuaram e 7 não tiveram dados disponíveis.
No mesmo período, dentre os 17 estados pesquisados, os maiores resultados positivos para a produção industrial ocorreram no Pará (+4,9%), no Espírito Santo (+4,8%) e no Paraná (+4,3%), enquanto os maiores resultados negativos foram observados no Rio Grande do Norte (-18,5%), em Pernambuco (-8,0%) e no Maranhão (-5,3%).
Expediente CECON
Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor
Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas
Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações foram obtidas através de fontes públicas críveis, e estão sujeitas a revisões sem aviso prévio. O CECON e a FECAP não se responsabilizam por quaisquer decisões econômicas ou de investimento tomadas com base nas informações deste relatório. O conteúdo deste relatório é livre, não podendo ser comercializado ou monetizado por terceiros de nenhuma forma. Este produto possui caráter exclusivamente informativo e não deverá ser usado para constituir qualquer decisão de compra ou venda de ativos ou produtos ou de investimento.