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O mercado de investimentos está cada vez mais diversificado, oferecendo alternativas para investidores em busca de novas oportunidades de retorno. Entre essas opções, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) têm ganhado destaque. Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses fundos representam uma forma diferenciada de aplicação em renda fixa, mas que envolve mais complexidade e riscos comparados a outros fundos de investimento. O economista e professor na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Cláudio Gonçalves dos Santos, explica que os FIDCs são compostos por títulos de crédito originados de contas a receber de empresas. “O gestor do fundo reúne recursos de diversos investidores e os aplica em recebíveis, como duplicatas, boletos ou pagamentos de cartão de crédito, com o objetivo de antecipar o fluxo de caixa das empresas, em troca de uma rentabilidade futura para os investidores”, explica Santos Embora a lógica de funcionamento dos FIDCs seja simples, a estrutura de operação é mais complexa, envolvendo múltiplos agentes, como bancos, consultorias, administradores e custodiante de recebíveis. Além disso, existem diferentes tipos de cotas (sênior, subordinada preferencial e subordinada ordinária), cada uma com um grau de risco e retorno distintos. O professor da FECAP ressalta as vantagens e desvantagens desse tipo de fundo. Entre os pontos positivos, estão a diversificação do portfólio e a potencial rentabilidade superior à média de fundos tradicionais de renda fixa. No entanto, há desvantagens, como a baixa liquidez e o aporte mínimo elevado, o que restringe o acesso a investidores qualificados. Outro fator importante é que os FIDCs não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que pode representar riscos em cenários de inadimplência dos recebíveis. “Os FIDCs representam uma alternativa interessante para investidores que buscam retornos maiores e que têm perfil para lidar com o risco envolvido. Contudo, é fundamental que o investidor tenha conhecimento sobre as peculiaridades desses fundos e esteja atento às condições econômicas, que podem influenciar diretamente a rentabilidade dos recebíveis”, finaliza o docente. O especialista: Claudio Gonçalves dos Santos é professor do MBA em Gestão de Risco e Compliance da FECAP. Economista, possui Mestrado em Finanças de Empresas e Contabilidade, e atua como Conselheiro de Administração e Gestor de Patrimônio registrado na CVM. Com ampla experiência em gestão financeira, valuation, fusões e aquisições (M&A), auditoria e due diligence, é membro do IBGC, IBEF e ABVCAP. Atua também como consultor em finanças estruturadas e planejamento estratégico focado em expansão e gestão de riscos. É autor de livros e artigos publicados em jornais e revistas.
O mercado de investimentos está cada vez mais diversificado, oferecendo alternativas para investidores em busca de novas oportunidades de retorno. Entre essas opções, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) têm ganhado destaque. Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses fundos representam uma forma diferenciada de aplicação em renda fixa, mas que envolve mais complexidade e riscos comparados a outros fundos de investimento.
O economista e professor na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Cláudio Gonçalves dos Santos, explica que os FIDCs são compostos por títulos de crédito originados de contas a receber de empresas.
“O gestor do fundo reúne recursos de diversos investidores e os aplica em recebíveis, como duplicatas, boletos ou pagamentos de cartão de crédito, com o objetivo de antecipar o fluxo de caixa das empresas, em troca de uma rentabilidade futura para os investidores”, explica Santos
Embora a lógica de funcionamento dos FIDCs seja simples, a estrutura de operação é mais complexa, envolvendo múltiplos agentes, como bancos, consultorias, administradores e custodiante de recebíveis. Além disso, existem diferentes tipos de cotas (sênior, subordinada preferencial e subordinada ordinária), cada uma com um grau de risco e retorno distintos.
O professor da FECAP ressalta as vantagens e desvantagens desse tipo de fundo. Entre os pontos positivos, estão a diversificação do portfólio e a potencial rentabilidade superior à média de fundos tradicionais de renda fixa. No entanto, há desvantagens, como a baixa liquidez e o aporte mínimo elevado, o que restringe o acesso a investidores qualificados. Outro fator importante é que os FIDCs não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que pode representar riscos em cenários de inadimplência dos recebíveis.
“Os FIDCs representam uma alternativa interessante para investidores que buscam retornos maiores e que têm perfil para lidar com o risco envolvido. Contudo, é fundamental que o investidor tenha conhecimento sobre as peculiaridades desses fundos e esteja atento às condições econômicas, que podem influenciar diretamente a rentabilidade dos recebíveis”, finaliza o docente.
O especialista: Claudio Gonçalves dos Santos é professor do MBA em Gestão de Risco e Compliance da FECAP. Economista, possui Mestrado em Finanças de Empresas e Contabilidade, e atua como Conselheiro de Administração e Gestor de Patrimônio registrado na CVM. Com ampla experiência em gestão financeira, valuation, fusões e aquisições (M&A), auditoria e due diligence, é membro do IBGC, IBEF e ABVCAP. Atua também como consultor em finanças estruturadas e planejamento estratégico focado em expansão e gestão de riscos. É autor de livros e artigos publicados em jornais e revistas.
#TAGS: Cláudio Gonçalves dos Santos Economia FECAP FIDCs
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