Executivos de grandes empresas atuam como mentores de alunos da FECAP 

A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) promoveu o projeto de extensão “Lideranças Empáticas”. Durante o primeiro semestre de 2023, alunos de Administração tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência empreendedora e de impacto social sob a liderança dos professores organizadores Edson Barbero e Jésus Gomes. 

Entre os mentores e mentoras, figuraram João Alberto Viol e Hélio Azeredo, sócios-diretores da JHE Engenharia; Michelle Beralde, Project Manager da FJORD/Accenture; Roberto Martins, presidente da maior empresa de transporte de valores do Canadá; Luciana Caletti, fundadora da LoveMondays (hoje Glassdoor Brasil), duas vezes premiada como empreendedora do ano; Edosa Ogbaybona, CFO da Dow Química; Regina Viglizzo, a mais importante recrutadora e headhunter de executivos da América Latina; e muitos outros.  

A iniciativa estimulou os estudantes a aprimorar o processo de aprendizagem de temas associados à Administração Geral, permitindo que os estudantes gerenciassem um projeto real, compreendendo temas como planejamento, controle, liderança, comunicação, motivação, gerenciamento de equipes e gestão de conflitos, gerando impacto real em comunidades pobres de São Paulo. 

O professor Jesus explica que o projeto ressignificou o conceito de avaliação, substituindo a principal prova escrita do semestre por uma atividade que implicou criar uma pequena empresa, estabelecer objetivos, trabalhar em equipe, colocar a mão na massa, controlar e entregar resultados efetivos. 

“A atividade durou todo o semestre e cobriu todos os conteúdos teóricos estudados em sala de aula. Ao final, cada grupo elaborou um relatório, como um balanço, apresentado como uma prestação de contas dos resultados obtidos, relacionando as ações implementadas aos fundamentos teóricos do componente curricular. Além disso, nas reuniões semanais com os respectivos mentores, os estudantes percebiam como os modelos teóricos faziam sentido com os aconselhamentos que recebiam, enriquecendo sobremaneira as reflexões que fazíamos durante as aulas”, conta. 

As equipes de alunos também foram desafiadas a coletarem doações de alimentos destinados ao Instituto Alma, que foram encaminhados a comunidades carentes na cidade de São Paulo. As equipes não puderam angariar fundos de suas próprias famílias nucleares, o objetivo foi que os times estruturassem uma campanha de arrecadação. Puderam, contudo, usar outros meios tais como campanhas digitais, festas beneficentes, rifas etc. 

Concomitantemente, os estudantes tiveram de convencer os docentes que os times desempenharam bem as competências ao longo do desenvolvimento do projeto.  

“Ajudar as famílias pobres foi um meio que encontramos para unir o conceito de fazer o bem enquanto se aprende a fazer negócios, aproximando a sala-de-aula do mundo empresarial, reforçando o compromisso com a responsabilidade social e a solidariedade”, finaliza Jésus.