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Saiba mais sobre o Programa de Qualificação Docente da FECAP

Autoria: Wanderley Carneiro, Pró-Reitor de Extensão e Desenvolvimento da Fundação Escola de...
Graduação | 31/05/2023
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Autoria: Wanderley Carneiro, Pró-Reitor de Extensão e Desenvolvimento da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)

            O entendimento de que a atividade docente é uma das mais importantes da humanidade é algo para lá de centenário. Os professores sempre contribuíram com a evolução das pessoas, das organizações e da sociedade. Isso pode ser constatado, porque a educação melhora a capacidade dos seres humanos para produzir, organizar e posteriormente distribuir conhecimento aos seus sucessores, fatos que contribuem para melhorar a qualidade de vida.

            Com a evolução da sociedade e o surgimento das escolas, o que remonta a centenas de anos atrás, alguns processos, como alfabetização, ensino das ciências naturais, da geografia, das línguas, das culturas, dentre outros, possibilitaram ao homem melhorar sua capacidade de perceber a natureza que o cerca e também criar processos de inovação.

            Com o passar do tempo, as escolas se multiplicaram em todo o mundo, e o professor se tornou o principal agente facilitador, cabendo a ele planejar o processo de ensino-aprendizado, motivar, instruir, dar feedback, avaliações, dentre outras atividades pedagógicas que realiza.

            Entretanto, a atividade docente, como tantas outras atividades profissionais, demanda constante atualização daqueles que a praticam. Essa atualização ocorre em função dos novos conhecimentos e meios de comunicação surgidos nos últimos anos, como internet, sistemas de informação, ambientes virtuais de aprendizagem, Chat GPT e outros. Dessa forma, o professor, além de estar atualizado em relação aos conteúdos que ministra, precisa saber usar os recursos que a evolução científica e social lhe oferece.

            Nesse contexto, as escolas também têm a responsabilidade de oportunizar a seus docentes o contato com novos conhecimentos, principalmente aqueles que poderão ser usados para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos.

            Além das escolas, os órgãos reguladores, como o MEC, no caso do Brasil, passaram a avaliar os programas de formação de professores como uma dimensão importante e necessária às instituições de ensino superior, fato que ocorreu com a implantação do Sinaes – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, em 2004.

            Essa exigência acabou motivando muitas IES a criarem algum modelo de programa de qualificação docente.  No caso da FECAP, o Programa de Qualificação Docente-PQD é anterior ao Sinaes, o que demonstra que a nossa preocupação com o tema é antiga. Não é difícil de entender que todo processo pode ser melhorado e no caso dos processos educacionais isso não é diferente. Então, a gestão da FECAP sempre esteve atenta a isso.

            Para colocar isso em prática, a alta direção desta Escola planeja o PQD ouvindo todas as partes interessadas. Para tanto, semestralmente são oferecidos cursos, minicursos e palestras com cargas horárias variadas, nos quais se abordam conhecimentos úteis à atividade docente. A expectativa de quem oferece é instrumentalizar os professores,  para que possam aperfeiçoar seus processos usando todas as ferramentas que a Escola tem disponível para isso.

            Desde a sua criação,  o PQD oferece cursos, minicursos e palestras com diversos temas, nos quais pode-se destacar o das tecnologias voltadas à educação; metodologias ativas de aprendizagem; comunicação; Soft Skills, etc. Inicialmente, tais eventos eram oferecidos exclusivamente aos professores da FECAP, porém, posteriormente, passaram a ser oferecidos também aos alunos dos programas de mestrado e ao público externo.

            Durante a pandemia da Covid-19, foram criados alguns minicursos no formato on-line compostos de objetos de aprendizagem, como videoaulas, ebooks, questões objetivas, podcast, fórum de discussão, dentre outras. Os cursos on-line contribuíram para o alcance ao Programa e, só para exemplificar, um dos minicursos do PQD, o “Blended – Oportunidade para Inovar no Ensino Superior”, conseguiu captar cerca de três mil inscritos num período de dois anos. 

            O Programa escolhe os temas com base nas demandas identificadas pelos gestores educacionais ou trazidas pelos docentes, sejam elas oriundas de novas tecnologias, de aspectos socioemocionais ou mesmo aqueles naturais ao processo de aprendizagem. Nos últimos anos, é crescente a demanda por capacitação e treinamento para lidar com os aspectos socioemocionais.

            O impacto de um programa de qualificação docente pode ser notado com certa facilidade em uma escola quando conversamos com os envolvidos. Para exemplificar isso pode-se elencar a comunicação entre professores e alunos, a qual tem mudado rapidamente nos últimos anos em função do aparecimento de recursos como smartphones e ambientes virtuais de aprendizagem – LMS Moodle. Esses recursos são usados como apoio e estão praticamente incorporados ao processo de ensino-aprendizagem.

            Na época da pandemia da Covid-19, a cultura de ter um programa estruturado de formação docente ajudou bastante na capacitação dos professores com as novas ferramentas de transmissão on-line, como o Teams e o Zoom.

            Atualmente, temos um portfólio de cursos oferecidos continuamente aos professores via on-line e de forma autoinstrucional. Esses cursos estão abertos a toda comunidade e podem ser feitos por quem tiver interesse. Estão disponíveis em nosso site.

            Além dos cursos on-line, todo semestre há uma oferta de no mínimo seis eventos presenciais, os quais também são abertos aos professores externos. Essa é uma forma institucional de praticar a extensão universitária e o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem para toda comunidade e seus interessados.

            A inteligência artificial – I.A, que recentemente foi disponibilizada de uma forma mais amigável aos “usuários comuns”, através do Chat GPT, fará com que as escolas repensem sobre como usar a IA em prol dos processos de ensino-aprendizagem. Essas e outras tecnologias emergentes são alguns dos novos desafios que irão demandar adaptação daqueles que estão dentro das escolas. O nosso desafio será procurar entender os aspectos positivos e negativos desses novos recursos, assimilá-los e gerenciá-los, a fim de propiciar aos professores a possibilidade de ofertarem cada vez mais educação de altíssima qualidade.

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