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Com a eleição de novos representantes do povo, que iniciam suas legislaturas em 2023, a população que os elegeu se pergunta: “será que o político em quem eu votei está preparado para o trabalho no setor público”? Para o professor dos cursos de gestão pública da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), José Orcélio do Nascimento, a resposta em grande parte dos casos é não.
Segundo o especialista, como estamos saindo de um período de pandemia, a economia está voltando aos poucos aos trilhos, e o grande desafio do setor público é atender à população nos quesitos saúde, educação e assistência social.
“Mas, para isso, além de boa vontade, é preciso uma dose de boa administração. Em geral, o servidor público concursado é muito qualificado, pois os concursos públicos são mais difíceis que diversos vestibulares renomados. O servidor entende que o momento em que ele passa no concurso, não é o encerramento de sua carreira encerra; é ali que começa, e que ele precisa de atualização constante. Mas aquele gestor público indicado por políticos e por vezes migra do setor privado, bem diferente da esfera pública, nem sempre o está preparado para o desafio, por isso precisa de um apoio que o auxilie nessa transição”, afirma o professor universitário.
Nascimento afirma também que muitas das inovações tecnológicas que são encontradas no setor privado estão aparecendo no setor público, então é preciso de profissionais capacitados para esse mundo novo que está chegando.
“Com a mudança tecnológica, a gestão pública precisa de profissionais vocacionados para atuar com tecnologia. Muitos órgãos públicos, por exemplo, estão levando servidores a trabalhar a distância. Além disso, em um futuro breve haverá muitas oportunidades, pois a pandemia reforçou a importância de um estado forte – a importância do SUS durante a pandemia é uma prova disso – e os gestores precisam estar preparados para atuar bem com auditoria, fiscalização e outros setores da máquina”.
O contribuinte quer serviços rápidos, mas para isso é preciso capacitar o servidor, na opinião do docente.
“A máquina pública só será mais ágil se houver investimento no servidor, com boa remuneração e preparação. É preciso trazer tecnologias novas para o setor público, melhorando a distribuição dos servidores nas secretarias e ministérios, para que não haja excesso de funcionários em alguns setores e falta em outros”.
A defasagem de profissionalização em várias áreas do setor público também se deve, em partes, porque poucas instituições no Brasil oferecem cursos de graduação e pós na área pública.
“Na área de administração pública, observamos que faltam servidores capacitados para trabalhar com contabilidade e finanças públicas, para lidar com peças de orçamento nas esferas municipal, estadual e federal, e no planejamento da saúde, por exemplo”, finaliza o professor.
FECAP OFERECE CURSOS NA ÁREA PÚBLICA
A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) oferece uma série de cursos voltados a profissionais da área pública. Confira as oportunidades:
PÓS-GRADUAÇÃO
GESTÃO PÚBLICA
GESTÃO PÚBLICA EM AUDITORIA
GESTÃO PÚBLICA EM CONTROLADORIA
GESTÃO PÚBLICA EM REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS
CURSOS DE CURTA DURAÇÃO
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO
CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
CONTABILIDADE PÚBLICA
FINANÇAS PÚBLICAS
GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS – APLICADOS À GESTÃO PÚBLICA
PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PÚBLICA – IPSAS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PÚBLICO
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GOVERNAMENTAL
SUSTENTABILIDADE E DESEMPENHO NA GESTÃO PÚBLICA
16/04/2024
01/04/2024
28/03/2024
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