Formada em Relações Públicas pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) no ano passado, Mariana Pinto tem uma carreira pautada pela paixão pela comunicação e pelo desejo de transformar desafios em oportunidades.
A jornada da ex-aluna na FECAP começou com uma análise cuidadosa de custo-benefício e qualidade. “Escolhi a FECAP porque fiz uma avaliação criteriosa das melhores faculdades de Relações Públicas. Para mim, a combinação de excelência acadêmica, corpo docente renomado e infraestrutura moderna fez toda a diferença.”
Mas apesar do ambiente acolhedor da FECAP, Mariana também enfrentou o preconceito por ser uma estudante universitária com mais de 40 anos. Alguns colegas chegavam a duvidar de sua capacidade de conciliar estudo, trabalho e família; no mercado, muitos recrutadores encaravam com desconfiança uma profissional “tarde demais” para recomeçar.
Mesmo assim, ela não se deixou abalar. “Cada olhar de surpresa ou comentário silencioso só reforçava em mim a certeza de que estava no caminho certo”, lembra. Com determinação, Mariana transformou o que para outros seria obstáculo em motivação: comprovou, semestre após semestre, que sua experiência de vida e sua sede de aprendizado eram, na verdade, diferenciais valiosos. Hoje, ela prova que idade não define limites, mas sim a coragem de seguir em frente.
Logo no primeiro semestre do curso, Mariana sentiu-se acolhida no ambiente da FECAP, que estimulava a prática e o pensamento crítico. “Desde o início, os professores me desafiaram a sair da zona de conforto. Cada aula, cada debate, reforçava a importância de olhar para além dos conceitos e entender as pessoas por trás das mensagens.”
Tal apoio a fez sentir que estava no lugar certo. A convivência com professores inspiradores – como Leslye, que a lembrava de que “ninguém pode viver a vida por você”; Paula Barros, que dizia “continue, nunca é tarde”; e David Lemes, que aconselhava “não desista – se arrepender hoje será mais difícil depois” – deu a Mariana a confiança e a resiliência necessárias para seguir em frente.
Durante o curso, ainda enquanto a turma estava passando pela pandemia de Covid-19, ela organizou uma live com o jornalista Carlos Amorim, da Globo, com um professor de economia como mediador, debatendo o início da formação do PCC, e impressionou a todos ao alcançar público e parceiros como Netflix e L’Oréal nas negociações para um projeto sobre o tema. Em parceria com uma aluna de secretariado que hoje faz Relações Públicas conseguiu uma entrevista com Alelia Bundles, sobrinha da famosa Madam CJ Walker e esse trabalho de grupo foi tão importante que se uniram em busca de apoios com Netflix, L oral para a realização de um evento internacional na FECAP, mas que infelizmente não ocorreu.
Mariana Pinto também realizou um intercâmbio em Porto, Portugal, durante o curso, e durante essa experiência aplicou na prática as técnicas de audiovisual aprendidas com o professor Jonathan e as habilidades em Adobe ministradas pela professora Helena Jacob.
“Cheguei em Porto munida desse repertório técnico, o que me permitiu participar de workshops de fotografia e design e colaborar em projetos universitários locais”, relata. O intercâmbio no Politécnico de Porto foi viabilizado pela FECAP com o apoio do pró-reitor Vanderley Carneiro, pois ele ficou indignado com uma recusa anterior de intercâmbio de uma Faculdade francesa por conta da idade de Mariana. Segundo ela, “o apoio institucional e a preparação recebida em sala de aula permitiram uma imersão cultural e profissional que elevou meu portfólio a um novo patamar”.
Mariana lembra que, no Brasil, muitos colegas olhavam-na com desconfiança por ser uma aluna mais madura: “Aqui, às vezes eu sentia que alguns estudantes me viam como alguém fora de lugar, sem a mesma empolgação que esperavam de uma recém-ingressa.” Já em Porto, o quadro foi outro: “Lá, os alunos portugueses me viam com olhos de respeito e admiração como se eu fosse um bom exemplo para mãe deles seguir – perguntavam sobre minha trajetória, pediam conselhos e mostravam admiração pela minha experiência de vida. Foi libertador perceber que, em outro contexto, minha idade e bagagem passaram a ser vistos como diferenciais, não barreiras.”
Hoje, Mariana atua como profissional autônoma, intermediando vendas de obras de arte e desenvolvendo projetos de comunicação para clientes diversos. Mas, durante o curso, diante da resistência do mercado em contratá-la, Mariana Pinto viu-se obrigada a “ser estagiária da própria empresa” durante a graduação.
“Tive de assumir essa posição na minha própria consultoria porque outras organizações não me aceitavam”, conta. Ao transformar sua empreitada em espaço de aprendizado prático, ela consolidou processos, testou estratégias de comunicação e acumulou experiência que hoje apresenta como diferencial — provando que, quando portas se fecham, a criatividade para abrir novas janelas pode ser o maior atalho para o sucesso.
“A FECAP foi a extensão da minha casa. Lá, aprendi a conectar teoria e prática e a conhecer novos incríveis autores. Cada professor e os coordenadores Paula Barros e Filipe Crespo contribuíram sobremaneira para meu crescimento num todo.”
Mariana não hesita em recomendar a FECAP a qualquer pessoa. “A instituição reúne infraestrutura e professores apaixonados. Quem vive a experiência como aluno sai pronto para os desafios do mercado.”
A história da Alvarista é um testemunho de como a FECAP forma profissionais autônomos, resilientes e prontos para inovar, mantendo viva a tradição de excelência que marca a carreira de milhares de ex-alunos.