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Alumni Alvarista: Mestrado da FECAP foi essencial para ex-aluno ser aceito em Doutorado na Holanda

Mário Henrique G. Martini, ex-aluno do Mestrado da FECAP, atualmente realiza pesquisas para sua...
Alumni | 14/06/2021
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Mário Henrique G. Martini, ex-aluno do Mestrado da FECAP, atualmente realiza pesquisas para sua tese de doutorado no Fiscal Institute Tilburg, Tilburg University, Holanda, e trabalha dando aulas e supervisionando alunos do mestrado. A seguir, ele conta o quanto ter cursado o Mestrado da FECAP o ajudou a ser aceito na instituição holandesa, além de relembrar um pouco de sua trajetória profissional.

“Eu me formei em Direito pela Universidade Federal de Goiás em 2004. Após alguns anos trabalhando em escritórios de advocacia, e também estudando na Europa, eu me mudei para São Paulo em 2011, onde comecei a trabalhar em uma multinacional brasileira.

A FECAP é muito reconhecida no ambiente corporativo. Participando da seleção de candidatos, para vagas na Diretoria Tributária, percebi que os candidatos que tinham formação pela FECAP eram vistos com muito bons olhos. Foi aí que eu tomei conhecimento da existência da FECAP e acabei fazendo o Mestrado em Administração Financeira de 2015 a 2017.

Antes do início do curso, conversei com os professores Héber Silveira e Ricardo Goulart, e as aulas estavam muito bem alinhadas com o que me foi prometido. Basicamente eles deixaram claro três pontos: não seria fácil, ainda mais para alguém sem formação em finanças; era preciso dedicar desde o início do curso várias horas por semana; mas que o conteúdo seria explicado desde os conceitos mais básicos até se chegar aos conceitos avançados. Eu diria que em pelo menos 90% das disciplinas do mestrado foi exatamente isso que aconteceu. Os professores foram muito parceiros, dedicados ao aprendizado da turma, e entregaram muito além das aulas. Sempre estiveram disponíveis para conversar e aconselhar.

Desde a primeira conversa com meu orientador, o prof. Vinícius Brunassi, eu já havia sinalizado a minha intenção de fazer um doutorado. Então, além de ter me motivado, orientado e ajudado sempre que precisei, a contribuição mais importante que recebi do Vinícius foi ele ter me exigido não apenas uma dissertação para concluir o Mestrado, mas sim uma dissertação com a qualidade e os requisitos necessários que me ajudassem a entrar num doutorado. E assim aconteceu… embora eu não tenha como saber exatamente o

peso que a minha dissertação de mestrado teve na minha seleção para o doutorado, eu tenho certeza de que ela teve uma contribuição muito relevante.

Eu não tinha publicações quando entrei no Doutorado, de forma que a banca de seleção avaliou minhas duas dissertações de mestrados, sendo uma delas a do mestrado da FECAP.

Redigir a minha dissertação de mestrado foi um momento muito difícil..

Eu trabalhava num ambiente corporativo que demandava muito do meu tempo, e quando eu chegava em casa eu ainda tinha que dedicar algumas horas para trabalhar na dissertação. Se deixasse só para os finais de semana, eu não teria conseguido terminar.

Além disso, a minha filha nasceu nesse período. Isso pesava muito porque a vontade era de ficar com ela, de curtir a bebê, e não de ir para a biblioteca trabalhar na dissertação.

Formar a base de dados que usei na dissertação foi muito trabalhoso. Eu analisei todos os prospectos de emissão de debêntures de empresas abertas no Brasil, de 2005 a 2015, e classifiquei os covenants em 10 grupos. O objeto da pesquisa foi avaliar como os covenants evoluíram após o IFRS se tornar obrigatório no Brasil. Eu gastei entre 6 e 8 meses para finalizar a dissertação. Em razão dos planos de participar de seleções para doutorado, optei por redigir a dissertação em inglês.

O resultado foi muito satisfatório, consegui produzir uma dissertação com a qualidade necessária para me ajudar nos processos de seleção de doutorado.

Eu também me encontrava com os colegas do mestrado TODOS os sábados pela manhã para estudar, fazer trabalhos, tirar dúvidas. Para mim, a ajuda dos colegas foi essencial para conseguir fazer bem o mestrado.

Para o mercado profissional, eu diria que a maior contribuição do mestrado é o reconhecimento de que aquele candidato é uma pessoa séria, resiliente e que vai entregar o que lhe for pedido. Eu não acredito que o título de mestre em si seja o único fator para conquistar uma vaga de emprego. O mercado pondera muito mais outros fatores como, por exemplo, experiência, empresas por onde você passou, recomendações de ex-chefes e ex-colegas.

Após o mestrado na FECAP, continuei trabalhando no Departamento Tributário de uma multinacional brasileira por quase mais 2 anos até me mudar para a Holanda, onde iniciei um doutorado na Tilburg University.

Acredito que hoje a FECAP dispensa recomendações, é uma instituição consagrada no mercado, principalmente nas áreas tributária, contábil e financeira”.

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