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Covid-19 vai alterar Black Friday, diz especialista

A Black Friday desse ano deve ser diferente, por conta do coronavírus. Segundo o professor de...
Imprensa | 06/11/2020
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A Black Friday desse ano deve ser diferente, por conta do coronavírus. Segundo o professor de Empreendedorismo e Marketing da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Artur Motta, a data, que inaugura a temporada de compras natalinas do varejo, terá consumidores mais atentos, maior concorrência entre as empresas e busca maior por produtos para o lar.

PREÇOS JUSTOS

Segundo Motta, a impressão de que lojistas “aumentavam” para depois diminuir os preços dos produtos no período anterior à Black Friday, atualmente, não é mais uma verdade absoluta.

“Foi uma imagem que ficou das primeiras Blacks, há uns oito anos. Pode, mas não costuma acontecer. Hoje o consumidor está atento e começa a pesquisar preços antes da data”, diz.

EVITE AS COMPRAS POR IMPULSO

O especialista recomenda aos consumidores evitarem as compras por impulso. Comece a pesquisar os preços antes e faça um planejamento das compras. Existem vários sites de monitoramento de preços que podem ser usados para consultar o histórico de preços antes da Black Friday.

“Tome cuidado com as compras por impulso. Os preços são atrativos e as pessoas gostam de comprar. Planeje o que quer comprar, avalie suas capacidades financeiras e a real necessidade dos produtos”.

ADIANTE AS COMPRAS DE NATAL

Para quem quer economizar, Motta é categórico ao afirmar que a data é uma ótima oportunidade para adquirir antecipadamente os presentes ou compras de Natal. O varejo também espera por isso, visto que grande parte das pessoas começa a receber o décimo terceiro nessa época.

“Aproveite para adquirir principalmente os produtos que você sabe que tem preços mais elevados, porque muitos deles ficam mais baratos agora. Porém é preciso considerar se você tem onde armazenar o produto até o Natal e se pode arcar com a despesa nesse momento”.

Essa tendência já vem sendo percebida pelo varejo há um bom tempo, por isso o consumidor deve pesquisar. Com a concorrência entre os varejistas, nem sempre o comprador será exposto às melhores ofertas, mas às mais promovidas pelo comércio.

BLACK FRIDAY DIFERENTE

A pandemia de coronavírus deve trazer uma série de impactos para a Black Friday deste ano. O primeiro deles é na renda e na confiança do consumidor que perdeu emprego: provavelmente será uma Black mais fraca.

O segundo ponto é que o consumidor mudou. “Antes você ia ao shopping, hoje você vai fazer as compras por meio do e-commerce, porque se habituou a evitar sair de casa. A loja física vai sentir um pouco menos o impacto das vendas da Black Friday”.

PRODUTOS PARA CASA

Nesta Black Friday deve aumentar a venda de produtos relacionados ao lar. “Devem crescer as vendas de objetos relacionados a utilidades domésticas e móveis, porque as pessoas estão ficando em casa e há um desgaste natural desses objetos. Além de haver a intenção de melhorar o conforto do lar”.

E Motta ainda alerta que para aqueles que tiverem sangue frio, vale lembrar que alguns produtos ficam mais baratos após a Black Friday e até depois do Natal, a depender de como estarão os estoques dos varejistas e conforme ocorrerem as vendas.

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