fbpx
voltar ao topo

Especialistas explicam tudo sobre o PIX

Autores: Nadja Heiderich, professora de Economia da FECAP e coordenadora do NECON FECAP; João...
Imprensa | 14/10/2020
Compartilhe: twitter facebook linkedin whatsapp

Autores: Nadja Heiderich, professora de Economia da FECAP e coordenadora do NECON FECAP; João Victor Alves de Oliveira, graduando em Ciências Contábeis e membro do NECON FECAP. 

O PIX, novo sistema de pagamentos que deve revolucionar os meios eletrônicos, começa a funcionar no Brasil no próximo dia 16 de novembro. Desenvolvido pelo Banco Central, a novidade incentivará a competição entre os bancos, contribuindo para a digitalização dos pagamentos e o fim do papel moeda. 

O BC espera que os benefícios gerados pela implementação de um sistema instantâneo tragam maior praticidade, rapidez e o menor custo ao pagador e recebedor. E mais: para a pessoa física, o custo será zero e ao recebedor o custo de aceitação será menor que outros meios eletrônicos. 

O QUE É 

Na Europa, o PIX surgiu como uma alternativa para reduzir os custos de transações gerados pelas taxas das bandeiras que fazem a intermediação de pagamentos, chamado de Pan European Payment System Initiave (PEPSI), elaborado pelo Banco Central Europeu (BCE). 

O Brasil, usando como parâmetro o modelo Europeu, desenvolveu o sistema de pagamentos instantâneos, denominado como PIX. Elaborado e regulamentado pelo Banco Central do Brasil (BC), tem como finalidade aprimorar os meios de transações monetárias, ou seja, uma ferramenta que gere evolução sobre a operação do pagador e do recebedor. Funcionando durante 24 horas, pelos 7 dias da semana, 365 dias por ano, acaba deixando os tradicionais serviços de transferências bancárias, TED e DOC, de lado. 

Na prática, seria preferível o uso do QR Code, seja ele estático (QR Code que pode ser reutilizado para mais de um recebimento/pagamento) ou dinâmico (QR Code valido somente para uma transação, não podendo ser reutilizado posteriormente), para realizar os pagamentos/transferências, porém, o BC elaborou para o PIX outras formas, sejam elas o uso de chaves de endereçamentos ou o preenchimento manual das informações da transação. 

VANTAGENS 

Com a disponibilização imediata dos recursos, exclusivamente para as redes varejistas que foram incluídas no projeto, haverá a possibilidade de saques, melhorando o ciclo operacional do recebedor (desconsiderando pagamentos parcelados e outras variáveis, como o prazo com fornecedores), tendendo à redução da necessidade de crédito no curto prazo. 

Visa, também, à diminuição da necessidade de manusear o dinheiro físico, reduzindo o problema da falta do troco e a facilidade de automatizar o negócio e conciliar os pagamentos recebidos. 

Em termos gerais, o PIX trará ao mercado maior competição e abertura, tanto que as prestadoras de meios de pagamentos terão que aprimorar seus serviços, gerar melhores ofertas para seus clientes e o aumento da aceitação (mais agentes ofertantes gerados pelo baixo custo de iniciação). 

Nessa corrida e discussão sobre meios de pagamentos modernos, o lançamento do PIX traz novidades ao mercado. Espera-se que seu discurso sobre segurança e transparência realmente se traduza numa alta segurança aos valiosos bancos de dados que conterá. 

Por se tratar de um serviço que tende a unificar o sistema de pagamentos nacional, tanto a TI do BC deve estar preparada para oferecer o serviço instantâneo como a dos participantes em utilizar a ferramenta. 

No âmbito da transparência, poderá colaborar para a PLD (Prevenção de Lavagem de Dinheiro), dado que, por ser o único sistema aberto aos participantes, é mais evidente a regulamentação e compartilhamento de informações contra esse crime aos órgãos responsáveis, e por possibilitar a diminuição do uso de cédulas.

Notícias Relacionadas

SIGA A FECAP NAS REDES SOCIAIS

Quer saber mais sobre a POST na FECAP?

© Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP - Todos os direitos reservados