Em junho de 2025, o volume de vendas no comércio varejista ampliado no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 4,3% em relação ao mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. Dentre as 27 unidades da federação (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado negativo foi observado em 20 unidades. As maiores variações ocorreram no Distrito Federal (-3,0%), Mato Grosso (-2,7%), Espírito Santo (+1,3%) e Goiás (2,1%).
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (junho de 2024), as vendas no varejo apresentaram uma queda de 4,2%. Um resultado pior do que o observado para a média do Brasil, com uma queda de 3,0%.
Dentro do setor varejista paulista, os destaques positivos ficaram para os setores de tecidos, vestuário e calçados (+16,9%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+13,8%). Por outro lado, as piores performances ficaram para o setor de móveis (-35,1%) e o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-25,8%).
Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos dozes meses para o varejo foi de -0,5%.
Variação acumulada no ano
No acumulado entre janeiro e junho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado paulista caiu 1,1%, em contraste com o resultado positivo registrado para o país (+0,5%).
Dentro das subcategorias analisadas pelo IBGE, 8 apresentaram crescimento, enquanto 4 recuaram. E dentre os resultados negativos, novamente os destaques são o setor de móveis (-23,1%) e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-17,5%).
Variação acumulada no ano
No acumulado entre janeiro e julho, o INPC apresentou alta de 3,75%.
Expediente CECON
Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor
Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas
Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações foram obtidas através de fontes públicas críveis, e estão sujeitas a revisões sem aviso prévio. O CECON e a FECAP não se responsabilizam por quaisquer decisões econômicas ou de investimento tomadas com base nas informações deste relatório. O conteúdo deste relatório é livre, não podendo ser comercializado ou monetizado por terceiros de nenhuma forma. Este produto possui caráter exclusivamente informativo e não deverá ser usado para constituir qualquer decisão de compra ou venda de ativos ou produtos ou de investimento.