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Coronavírus adia concursos públicos

A pandemia de Covid-19 e a necessidade de distanciamento social para conter...
Pós-Graduação | 09/06/2020
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A pandemia de Covid-19 e a necessidade de distanciamento social para conter o coronavírus alteraram profundamente o cenário dos concursos públicos pelo Brasil. Concursos que estavam em andamento ou com datas de prova agendadas tiveram os cronogramas alterados ou postergados para o segundo semestre. Já os que estavam previstos não tiveram seus editais publicados. 

Segundo o professor do curso de pós-graduação em Gestão Pública EAD da FECAP Marcos Takao Ozaki, a tendência é a diminuição da abertura de novos certames. Influenciam nesse cenário, além da pandemia, a dificuldade de estados e municípios honrarem a folha de pagamento com a diminuição da arrecadação de impostos. 

Nesse cenário, o especialista, que também é professor de cursos preparatórios para concursos, diz que os concurseiros de plantão devem contar com o tempo a seu favor. 

“Há um ditado popular que diz que o copo ou está meio cheio ou meio vazio, dependendo de como as pessoas veem o copo preenchido com metade da água. As exigências das provas dos concursos têm sido cada vez maiores, mas este momento pode ser bom para o concurseiro, pois há mais tempo para estudar”, aconselha. 

Um exemplo disso são as provas para vagas que exijam conhecimento de direito constitucional e tributário. “Elas têm solicitado, além do conhecimento teórico, jurisprudência dos tribunais superiores, especialmente do STF. Ou seja, ao aluno não é suficiente saber a teoria”, explica. 

Outra dica que pode valer a pena é focar a banca que promoverá determinado concurso, fazendo exercícios de provas de concursos anteriores dessa mesma banca. 

“Focar em um concurso específico não é a melhor opção. O melhor é se tornar um concurseiro profissional, aquele que se inscreve em vários certames e vai prestando os concursos para adquirir experiência”. 

Ainda assim, o professor diz que estão ocorrendo contratações emergenciais e poderá haver necessidade de concursos para a área da Saúde. 

“União, estados, DF e municípios possuem liberação de recursos financeiros para investimentos, em especial para contratação de pessoal, geralmente via concursos públicos. A falta de pessoal para combate à COVID-19 é um ponto fraco para a área de saúde do setor público, ainda mais agora que o vírus está avançando nas comunidades e no interior do País”, diz. 

Quando a abertura de novos concursos for retomada, a maior mudança será o número menor de vagas e de certames. “Os reajustes de salários de servidores públicos devem ficar congelados até 2021, como contrapartida à oferta de recursos financeiros pela União no combate à Covid-19 aprovada no PL 39/2020. Para diminuir ou alterar salários e benefícios, os órgãos dependem de alteração em leis, o que acho mais difícil”, finaliza. 

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