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CECON FECAP analisa mercado de trabalho no estado de São Paulo no 2º trimestre de 2025

No segundo trimestre de 2025, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD...
Pesquisa | 17/08/2025
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No segundo trimestre de 2025, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um aumento de 187 mil postos de trabalho no Estado de São Paulo, mas sem variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho também se manteve estável estatísticamente. Assim, a taxa de desemprego atingiu 5,1%, com ajuste sazonal, o que representou uma redução de 1,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior.

A taxa de desemprego estimada para o Brasil foi de 5,8%. As maiores taxas foram observadas em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%), enquanto as menores estão em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

O rendimento real mensal médio alcançou R$4.170, mas sem variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior.

Variação em relação ao mesmo período do ano anterior

A criação de postos de trabalho apresentou alta de 2,2% em comparação ao segundo trimestre de 2024, enquanto a força de trabalho se manteve estável estatisticamente. Assim, a taxa de desemprego diminuiu 1,3 p.p. no período. Já o rendimento real mensal médio novamente não apresentou variação estatisticamente significativa.

Em relação à posição na ocupação destes postos de trabalho, as ocupações aumentaram para os empregados do setor privado com carteira assinada (+5,2%) e para os trabalhadores por conta própria com CNPJ (+18,4%). E as diminuições ocorreram para os empregados do setor privado sem carteira assinada (-10,8%) e para os empregados do setor público sem carteira assinada (-26,1%).

Para a atividade do trabalho principal ocupado, o destaque foi para as atividades de transporte, armazenagem e correio, com uma alta de 10,3%.

Divisão por grupo

A taxa de desemprego para os homens foi de 4,3% e para as mulheres de 6,1%. Por cor ou raça, a taxa foi de 4,7% (branca), de 7,0% (preta) e 5,4% (parda).

Na divisão por grupos de idade, o destaque foi a taxa de desemprego das pessoas entre 18 e 24 anos, com 10,3%. E na divisão por nível de instrução, a maior taxa foi de 9,4% (ensino médio incompleto ou equivalente) e a menor foi de 3,0% (ensino superior completo ou equivalente).

O rendimento real mensal médio para os homens foi de R$4.651 e para as mulheres R$3.580. Por cor ou raça, o valor foi de R$4.972 (branca), de R$3.060 (preta) e R$ 3.059 (parda)

O rendimento das pessoas com idade entre 18 e 24 anos foi de R$2.224, ao passo que para as pessoas com idade entre 40 e 59 anos foi de R$4.674. E na divisão por nível de instrução, as pessoas com ensino médio incompleto ou equivalente receberam R$2.288, enquanto que as pessoas com ensino superior completo ou equivalente receberam R$7.483.

Taxa composta de subutilização

A taxa composta de subutilização, resultado da soma da taxa de desemprego, da taxa da força de trabalho potencial e da taxa de subocupação, atingiu 10,8%, o que representa uma redução de 2,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2024. Para a média do país, a taxa foi de 14,4%.

Essa taxa reflete melhor a subutilização da força de trabalho, isto é, uma oferta de trabalho disponível, mas ainda não empregada. Isso porque ela inclui também as pessoas de fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar e as de dentro da força de trabalho que gostariam de trabalhar mais.

A taxa da força de trabalho potencial, que reflete as pessoas com potencial para estarem dentro da força de trabalho, mas ocorreu um descompasso entre a busca por trabalho e a disponibilidade para trabalhar, foi de 2,7%. Já a taxa de subalocação, que reflete os trabalhadores que trabalham menos horas do que gostariam, alcançou 3,0%.

Por fim, no Estado de São Paulo, o mercado de trabalho ainda segue com um bom desempenho em razão da queda da taxa de desemprego e da melhoria nas condições de inserção no mercado de trabalho, apesar do rendimento real mensal médio ter se mantido estável estatisticamente. A taxa de desemprego e a taxa composta de subutilização são as menores da série histórica, e inferiores quando comparadas com as taxas estimadas para a média do Brasil.

Expediente CECON

Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor

Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas

Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações foram obtidas através de fontes públicas críveis, e estão sujeitas a revisões sem aviso prévio. O CECON e a FECAP não se responsabilizam por quaisquer decisões econômicas ou de investimento tomadas com base nas informações deste relatório. O conteúdo deste relatório é livre, não podendo ser comercializado ou monetizado por terceiros de nenhuma forma. Este produto possui caráter exclusivamente informativo e não deverá ser usado para constituir qualquer decisão de compra ou venda de ativos ou produtos ou de investimento.

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