XXVI Congresso Brasileiro de Custos aprova artigo de alunos de Contabilidade

Os alunos do oitavo semestre de Ciências Contábeis da FECAP Adriana Calderini, Luis Eugênio Mendez Flores, Maíra Silva Lima e Paulo Roberto de Marchi Porto, sob orientação da Professora Jessica Anastácio, tiveram o artigo aprovado no XXVI Congresso Brasileiro de Custos, que aconteceu de 09 a 11 de novembro de 2020, em Curitiba. 

Com o tema “Aplicação do método de custeio por absorção: pesquisa-ação em uma fábrica de lâmpadas de Guararema, São Paulo”, o artigo participou da temática “Custos aplicados ao setor privado e terceiro setor” do Congresso. 

XXVI Congresso Brasileiro de Custos 

O Congresso Brasileiro de Custos é o principal evento ligado à área de custos empresariais do Brasil. Além disso, é o principal divulgador da produção técnico-científica da especialidade e áreas afins, proporcionando a interação da comunidade acadêmica, pesquisadores, professores e estudantes, com empresários, consultores, contadores, administradores e demais profissionais atuantes na área da Gestão Estratégica de Custos. 

Confira o resumo: 

Sendo o único método aceito pela legislação fiscal e pelos Princípios Contábeis no Brasil, o Custeio por Absorção é um método viável para ser aplicado em empresas que necessitam formalizar seu sistema de custeio. Por sua vez, a gestão de custos é fundamental em uma empresa, fundamentalmente às familiares, devido aos sistemas normalmente frágeis ou inexistentes de custeio.  Um custeio frágil pode levar ao comprometimento do resultado financeiro da entidade. Este estudo tem como objetivo verificar como a gestão de custos pode influenciar o processo de produção e o resultado financeiro em uma fábrica de lâmpadas, por meio da aplicação do Custeio por Absorção. Quanto aos procedimentos metodológicos, foi realizada uma pesquisa-ação, com uma entrevista com os responsáveis pela produção, além da coleta de documentos da empresa; quanto ao tratamento dos dados, a abordagem é qualitativa, com análise de conteúdo. O resultado a que se chegou foi que o Custeio por Absorção evidencia de modo mais adequado à posição patrimonial da entidade, em relação ao método de custeio informal utilizado. De tal forma, o resultado financeiro apresentado nos últimos anos não está de acordo com a realidade que a contabilidade de custos, por meio do Custeio por Absorção apurou, comprometendo o lucro da empresa.