ASA
O Colégio e o Centro Universitário, mantidos pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP, são certificados como Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da educação.
COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA EM SÃO PAULO – OUTUBRO 2025
Em outubro de 2025, o volume de vendas no comércio varejista ampliado no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma alta de 2,0% em relação ao mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais.
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (outubro de 2024), as vendas no varejo apresentaram queda de 3,1%, enquanto a média do Brasil foi de -0,3%.
Dentro do setor varejista paulista, os destaques positivos ficaram para os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+12,7%) e para os eletrodomésticos (+9,9%). Por outro lado, as piores performances ficaram para os móveis (-15,1%), os veículos, motocicletas, partes e peças (-10,3%) e material de construção (-7,3%).
Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos doze meses para o varejo foi de -2,9%.
Variação acumulada no ano
No acumulado de janeiro a outubro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu 3,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, uma queda muito maior do que a observada no país (-0,3%).
Dentro das subcategorias analisadas pelo IBGE, 5 apresentaram crescimento, enquanto 7 recuaram. E dentre os resultados negativos, os destaques foram o setor de móveis (-22,4%), o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-14,8%) e o de veículos, motocicletas, partes e peças (-6,7%), enquanto os destaques positivos foram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+14,2%), os eletrodomésticos (+9,4%) e os tecidos, vestuário e calçados (+5,2%).
Dentre as 27 unidades da federação (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 21 unidades. As maiores variações ocorreram no Amapá (+7,0%), em Mato Grosso (+5,3%), em Tocantins (+5,0%), na Paraíba (+5,0%), no Rio de Janeiro (-1,2%), no Maranhão (-1,6%) e em Goiás (-1,7%). Assim, os dados mostram que São Paulo apresentou o pior resultado negativo, e muito distante do segundo pior resultado.
COMPORTAMENTO DOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – OUTUBRO 2025
Em outubro de 2025, o volume de serviços no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma queda de 0,6% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal.
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (outubro de 2024), as vendas de serviços apresentaram alta de 2,9%. Na média do Brasil, o crescimento foi de 2,2%.
Os destaques ficaram para os setores de serviços de informação e comunicação (+9,3%) e de serviços prestados às famílias (-2,6%).
Já as atividades turísticas caíram 1,9% nesse período, em contraste com o resultado positivo observado no País, de +1,6%.
Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos doze meses no setor de serviços no Estado de São Paulo foi de +4,2%, e no setor das atividades turísticas, de +5,8%.
Variação acumulada no ano
No acumulado de janeiro a outubro, o volume de serviços prestados subiu 4,4%. A média do país foi de +2,8%.
Dentre as atividades analisadas pelo IBGE, 4 apresentaram crescimento, enquanto apenas 1 recuou. Os destaques positivos ficaram nos setores de serviços de informação e comunicação (+9,6%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (+5,6%).
Já as atividades turísticas cresceram 4,9% nesse período.
Dentre as 27 unidades federativas (26 estados e o Distrito Federal), o resultado negativo foi observado em apenas 5 delas. As maiores variações positivas ocorreram no Distrito Federal (+7,8%), no Mato Grosso do Sul (+5,6%) e na Paraíba (+5,4%), enquanto as maiores variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-4,3%), no Acre (-3,4%) e no Piauí (-2,2%).
COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SÃO PAULO – OUTUBRO 2025
Em outubro de 2025, a produção industrial no Estado de São Paulo, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 1,2% ante o mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais, em contraste com o resultado registrado para a produção industrial nacional (+0,1%).
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (outubro de 2024), a produção industrial paulista caiu 4,6%. As indústrias extrativas recuaram 13,4%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 4,5%.
Dentro da indústria de transformação, os principais resultados positivos ficaram para os setores de fabricação de produtos têxteis (+10,4%) e de fabricação de produtos alimentícios (+8,5%).
Já as maiores quedas ficaram nos setores de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,0%) e de fabricação de coque, de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis (-12,8%)
Variação acumulada dos últimos 12 meses
A produção industrial paulista diminuiu 2,1% no acumulado dos últimos 12 meses, em contraste com o crescimento de 0,9% observado no Brasil.
Variação acumulada no ano
Já no acumulado entre janeiro e outubro, a produção industrial caiu 2,0%. O resultado das indústrias extrativas no período, por sua vez, foi de queda de 14,1%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 1,8%.
Dentro dos 24 setores da indústria de transformação, 7 apresentaram crescimento, 10 recuaram e 7 não tiveram dados disponíveis.
No mesmo período, dentre os 17 estados pesquisados, os maiores resultados positivos na produção industrial foram observados no Espírito Santo (+8,6%), no Rio de Janeiro (+4,6%) e no Pará (+3,8%). Já os maiores resultados negativos ocorreram em Mato Grosso do Sul (-13,5%), no Rio Grande do Norte (-12,7%) e em Mato Grosso (-7,2%).
Expediente CECON
Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor
Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas
Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações foram obtidas através de fontes públicas críveis, e estão sujeitas a revisões sem aviso prévio. O CECON e a FECAP não se responsabilizam por quaisquer decisões econômicas ou de investimento tomadas com base nas informações deste relatório. O conteúdo deste relatório é livre, não podendo ser comercializado ou monetizado por terceiros de nenhuma forma. Este produto possui caráter exclusivamente informativo e não deverá ser usado para constituir qualquer decisão de compra ou venda de ativos ou produtos ou de investimento.
O Colégio e o Centro Universitário, mantidos pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP, são certificados como Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da educação.
