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Coordenadora de Relações Internacionais da FECAP participa de evento na Turquia

A coordenadora do curso de Graduação em Relações Internacionais da Fundação Escola de...
Graduação | 20/10/2022
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A coordenadora do curso de Graduação em Relações Internacionais da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Marília Carolina Souza Pimenta, participou do 7. Annual All Azimuth Workshop on Global IR “How to Built a Better Discipline?”, co-organizado pela Yildiz Technical University (Dept of Political Science and IR) e pelo Center for Foreign Policy and Peace Research; com pesquisadores de várias regiões do chamado “Sul Global”, como Índia e África do Sul. Marília voltou com possibilidades de parcerias entre a FECAP e instituições turcas, com projetos no futuro, envolvendo corpo docente e discente. 

Ela esteve no evento representando a FECAP e o Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais – NUPRI-USP. Segundo a docente, foram discutimos assuntos como os limites da chamada globalização, o que seria chamado de “De-globalização”, a falha dos modelos universais e sobre a importância de aceitar e compreender o pluralismo, as imperfeições e a complexidade. 
 
“Em tempos de construção de muros, fechamento de fronteiras, nacionalismos, recrudescimento do protecionismo ( on-shoring/ near-shoring/ friend-shoring) será importante ter países que sirvam como pontes, enquanto capazes de criar diálogos complexos, seja entre o Oriente e o Ocidente, seja entre populações indígenas, autóctones, e a população ocidental ‘civilizada’. Muito foi discutido, tivemos muitos insights e contribuições, e certamente teremos muito a fazer pelos próximos anos!”, pontua Marília. 
 
Ainda segundo a educadora, as comunidades turcas (a Turquia recebeu mais de dez milhões de refugiados nos últimos anos e agora tem recebido refugiados russos também) e brasileira têm a oportunidade de ensinar ao mundo como criar um ambiente multicultural, com tolerância religiosa e processos compreensivos de abertura comercial. 

“Se ambos os países cooperarem mais, podemos ter boas chances de participar, de forma conjunta, em fóruns multilaterais importantes, como discussões ambientais, saúde global, autonomia energética, desenvolvimento e direitos humanos”, finaliza. 

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