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Eventos pós-pandemia: especialista acredita que formato presencial será protagonista novamente

Você consegue lembrar da sensação de estar em um show, ouvindo e vendo seu artista favorito...
Imprensa | 07/05/2021
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Você consegue lembrar da sensação de estar em um show, ouvindo e vendo seu artista favorito cantando ao vivo? Quando foi a última vez que você marcou presença em um evento empresarial para fazer networking

A pandemia de Covid-19 alterou brutalmente o setor de eventos. Mas, isso tudo um dia vai passar. Com a vacinação caminhando, mesmo que a passos lentos no Brasil, em breve será possível “aglomerar novamente”. 

O setor teve muitas perdas financeiras. As estimativas apontam para uma representação de 13% do Produto Interno Brasileiro (PIB), com cerca de 60 mil empresas ligadas diretamente ao segmento. 

Segundo o Sebrae, o setor teve um prejuízo de R$ 270 bilhões, apenas entre março e dezembro de 2020, com o cancelamento de cerca de 98% dos eventos.  

VOLTA GRADATIVA 

Segundo a estudiosa na área e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Tânia Teixeira Pinto, a volta dos eventos presenciais será gradativa, respeitando as normas de segurança. 

“O retorno deve iniciar em formatos menores quando estivermos livres desta pandemia. Estamos reprimindo nossas relações pessoais: os seres humanos são sociais, precisam de pessoas e de confraternização, os eventos proporcionam isso e voltarão mais fortes, para atender à necessidade das pessoas”. 

LIVES PERDERÃO FORÇA 

A professora diz que os eventos, como shows, representam experiência e sensações. Por isso, as lives, que ficaram tão populares, como forma de aproximar as pessoas durante o distanciamento social, devem perder força. 

“O on-line não substitui como as pessoas se sentem. Um happy hour virtual, por exemplo, não é igual ao encontro presencial, sempre tem alguém rindo atrasado de uma piada por causa do delay da conexão da internet. Um show em formato live tem a mesma sensação de assistir a um show gravado na TV, é ok, mas não tem cheiro, emoção, suor, pessoas, gargalhadas. Não é igual. Este está sendo o grande aprendizado, eventos são e envolvem pessoas e sensações, é sensorial, não dá para ser à distância.” 

Contudo, segundo a especialista, as lives serão usadas para os fãs assistirem seus ídolos à distância. 

“Os grandes nomes da música, certamente, vão usar o híbrido para aquelas pessoas que estão longe e, também, para mostrar como que aqueles fãs que estão presentes se divertem muito mais, divulgando e criando necessidade naqueles que não puderam estar presencialmente.”. 

HORA DE RECUPERAR O PREJUÍZO 

Todas as áreas estão paradas, mesmo os shows que foram substituídos pelas lives, tiveram um retorno financeiro muito abaixo do esperado. 

Eventos corporativos foram substituídos por reuniões virtuais e, em alguns casos, com a locação de estúdios para transmissão de um ou mais palestrantes. Antes, um evento corporativo que alugava um espaço de 1.000 m² quadrados e uma equipe de 100 pessoas, agora conta com um estúdio de 50 m² e uma equipe de 10 pessoas.  

“O Brasil, antes da pandemia, era um dos países que mais realizavam e promoviam eventos no mundo. Aqui, temos as melhores e mais capacitadas empresas e profissionais do setor. Sem dúvida alguma, estamos preparados para qualquer tipo de evento, não tenho dúvida alguma.”, finaliza. 

A ESPECIALISTA 

Tânia Teixeira Pinto: Doutoranda em Letras pela PUC-SP, Mestra em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo – ECA / USP, com extensão universitária em Gestão da Comunicação Organizacional pela ECA / USP e graduação em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. 

Atualmente, é docente dos cursos de graduação em Relações Públicas e Publicidade e Propaganda da FECAP e também do curso de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. É a responsável pelo site e páginas no Facebook e Instagram do grupo musical Secos & Molhados. 

Possui experiência profissional no Banco do Brasil há 30 anos nas áreas de comunicação organizacional, assessoria de imprensa, eventos e marketing esportivo.  
 
Especializações: social media, social networking, educational technology, hipermidia, hypermedia, marketing interativo, marketing digital, redes sociais, mídias sociais, comunicação empresarial, comunicação organizacional e planejamento de eventos. 

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