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A professora universitária e coordenadora do curso de Graduação em Administração da FECAP, Sandra Façanha, acredita que a crise trazida pelo coronavírus proporciona um momento no qual os gestores de empresas, especialmente das micro e pequenas, devem internalizar os 3Rs que resumem a sustentabilidade empresarial (resiliência, relacionamento e reinvenção), pegando carona nos 3Rs da sustentabilidade ambiental (reduzir, reutilizar e reciclar).
RESILIÊNCIA
A resiliência significa superar o momento difícil para todos. Define a nossa capacidade de voltar ao estado natural, principalmente após uma situação muito crítica, como é o caso da pandemia. O foco agora é sobreviver, não é mais continuar lucrando como no momento pré-pandemia. Salvo raras exceções, todos os negócios estão enfrentando dificuldades. É preciso entender e internalizar isso, porque assim saímos do passado e, finalmente, podemos encarar o presente, por mais desafiador que ele pareça ser.
“É como se fôssemos atingidos por um soco muito forte e, pior ainda, muito inesperado! Neste caso, naturalmente, envergamos! Mas a nossa capacidade de voltar ao estado normal, nossa resiliência, ainda está lá, intacta”, diz.
RELACIONAMENTO
No contexto atual, o segredo para sobreviver diante de tantas dificuldades passa pelo apoio dos parceiros, dos relacionamentos mais substanciais para o negócio. “É justamente nos momentos críticos de nossas vidas que nós descobrimos quem são os nossos verdadeiros parceiros: fornecedores, clientes, funcionários, prestadores de serviços, entre outros. Converse com eles. Mais do que nunca, deve haver um esforço mútuo, caso contrário, se o ‘barco afunda’, todos podem se afogar”.
O tempo para retornamos ao “estado normal” será tão rápido e o resultado tão eficaz quanto a qualidade dos nossos relacionamentos. A resiliência e os relacionamentos são cruciais no presente momento.
REINVENÇÃO
Pensando no futuro, temos de nos reinventar já! De forma criativa, repensar paradigmas, explorar as oportunidades que surgiram e parar de insistir em fórmulas que talvez tenham ficado obsoletas.
“Por meio de pequenas, mas valiosas ações, vislumbra-se uma reinvenção do negócio, uma forma diferente de fazer a mesma coisa, ou a possibilidade de fazer uma coisa diferente, ainda que do mesmo jeito. Tudo isso certamente pode fazer a grande diferença para o pequeno e/ou médio empresário neste momento de pandemia. Assim, conseguiremos sair dessa situação crítica mais fortes e preparados para um novo mundo pós-pandemia que, certamente, há de vir!”.
A especialista encerra recomendando uma dupla abordagem: transparência e comprometimento. “Transparência, porque sem isso não há como suscitar a genuína empatia dos nossos parceiros; comprometimento porque, se o esforço é mútuo, além da empatia, o comprometimento é necessário para colocar ações transformadoras em prática”, diz.
#TAGS: coronavírus FECAP Sandra façanha sustentabilidade empresarial
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