fbpx

“Empresas e governos precisam de líderes”, diz professor

Mundo afora, a crise da Covid-19 expôs a escassez de estadistas. Na maior parte dos países, em...
Graduação | 16/04/2020
Compartilhe: twitter facebook linkedin whatsapp

Mundo afora, a crise da Covid-19 expôs a escassez de estadistas. Na maior parte dos países, em todos os continentes, governantes acuados e sem criatividade impõem soluções locais para um problema que exige uma resposta globalmente coordenada. “São incapazes de perceber que, enquanto o vírus existir em um único país, ele ainda será uma ameaça mundial”, opina o professor dos cursos de Graduação e Mestrado do Centro Universitário FECAP Jésus de Lisboa Gomes.

Estamos atravessando uma crise de saúde global sem precedentes, com riscos generalizados. Para Gomes, em momentos como este, o mundo precisa de líderes.

“Um tipo de gente que se comporta como um exemplo a ser seguido, ajudando-nos a superar as nossas limitações, medos, egoísmos e fraquezas, estimulando-nos a fazer coisas melhores e maiores do que seríamos capazes sozinhos. Durante muito tempo acreditou-se que os líderes nasciam prontos. Mas estudos têm demonstrado que eles são criados na experiência, principalmente em tempos difíceis e de crises, forjados na coragem, compaixão e responsabilidade”, diz.

São tempos desafiadores e o momento é único para as lideranças empresariais assumirem responsabilidades sociais e humanas em suas mais difíceis decisões.

O primeiro compromisso de todo empresário de valor deve ser o de salvar empregos. Jésus pede aos empresários que, antes de pensar em demissões ou suspensão de contratos de trabalho, considerem todas as outras opções, mesmo as mais inusitadas. Esse é um bom momento para engajar os funcionários, estimulando-os a ter pensamento de dono.

“A crise afetará todas as empresas, mas não da mesma maneira. Em situações como esta, é absolutamente compreensível que se pense em redução de custos. Mas levantem os faróis e lancem luzes sobre o futuro. Envolva-os na busca de soluções criativas e considere a adoção de opções individualizadas, tendo em conta as condições de cada pessoa”, recomenda.

Sobretudo, finaliza o professor, quando a crise passar, o empresário terá uma força de trabalho mais engajada do que todos os seus concorrentes, habilitando-se para retomar as suas atividades com mais competitividade do que antes, com uma empresa coesa em torno de valores desenvolvidos e compartilhados em tempos difíceis.

Notícias Relacionadas

SIGA A FECAP NAS REDES SOCIAIS

Quer saber mais sobre a FECAP?

© Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP - Todos os direitos reservados