Liberdade
Av. da Liberdade, 532 - Liberdade, São Paulo
O Colégio e o Centro Universitário, mantidos pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP, são certificados como Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da educação.
Crédito da imagem: Imagem de freepik
COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA EM SÃO PAULO – SETEMBRO DE 2025
Em setembro de 2025, o volume de vendas no comércio varejista ampliado no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 1,6% em relação ao mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais.
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2024), as vendas no varejo apresentaram uma queda de 3,6%, em contraste com o resultado positivo observado para a média do Brasil, com alta de 1,1%.
Dentro do setor varejista paulista, os destaques positivos ficaram para os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+35,7%) e para os eletrodomésticos (+19,1%). Por outro lado, as piores performances ficaram para os móveis (-16,2%), os veículos, motocicletas, partes e peças (-12,9%) e os combustíveis e lubrificantes (-10,6%).

Vale destacar também que o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo não apresentava uma variação positiva desde fevereiro de 2024.
Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos doze meses para o varejo foi de -2,4%.
Variação acumulada no ano
No acumulado de janeiro a setembro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu 3,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, uma queda muito maior do que a observada para o País (-0,3%).
Dentro das subcategorias analisadas pelo IBGE, 5 apresentaram crescimento, enquanto 7 recuaram. E dentre os resultados negativos, os destaques foram o setor de móveis (-23,1%), o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-15,8%) e o de veículos, motocicletas, partes e peças (-6,2%), enquanto os destaques positivos foram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+14,4%), os eletrodomésticos (+9,3%) e os tecidos, vestuário e calçados (+6,0%).

Dentre as 27 unidades da federação (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 20 unidades. As maiores variações ocorreram no Amapá (+6,9%), na Paraíba (+5,1%), em Mato Grosso (+4,9%), no Ceará (+4,5%), na Bahia (-1,0%), no Rio de Janeiro (-1,3%), no Maranhão (-2,0%) e em Goiás (-2,6%).
COMPORTAMENTO DOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SETEMBRO DE 2025
Em setembro de 2025, o volume de serviços no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal.
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2024), as vendas de serviços apresentaram uma alta de 5,9%. A variação é positiva desde abril de 2024. Para a média do Brasil, o crescimento foi de 4,1%.
Os principais resultados positivos ficaram para o setor de serviços de informação e comunicação (+8,0%) e o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+6,2%).
Já as atividades turísticas cresceram 6,5% nesse período. Um resultado maior do que o observado para o País, com crescimento de 4,6%.

Variação acumulada dos últimos 12 meses
O resultado acumulado nos últimos doze meses para o setor de serviços no Estado de São Paulo foi de +4,6% e para as atividades turísticas, de +6,8%.
Variação acumulada no ano
No acumulado de janeiro a setembro, o volume de serviços prestados subiu 4,4%. A média do País foi de +2,8%.
Dentro das atividades analisadas pelo IBGE, 4 apresentaram crescimento, enquanto apenas 1 recuou. Os destaques positivos ficaram para o setor de serviços de informação e comunicação (+9,6%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (+6,1%).
Já as atividades turísticas cresceram 5,7% nesse período.

Dentre as 27 unidades federativas (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 21 delas. As maiores variações positivas ocorreram no Distrito Federal (+7,5%), em Tocantins (+5,7%), na Paraíba (+5,5%) e no Mato Grosso do Sul (+5,3%), enquanto as maiores variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-4,4%), no Acre (-3,8%) e no Piauí (-3,3%).
COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SÃO PAULO – SETEMBRO DE 2025
Em setembro de 2025, a produção industrial no Estado de São Paulo, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 0,4% ante o mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. O mesmo resultaldo foi registrado para a produção industrial nacional.
Variação anual
Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2024), a produção industrial paulista apresentou queda de 0,3%. As indústrias extrativas caíram 13,3%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 0,1%.
Dentro da indústria de transformação, os principais resultados positivos ficaram para os setores de fabricação de produtos têxteis (+25,4%) e de fabricação de produtos alimentícios (+6,6%).

Já as maiores quedas ficaram para os setores de metalurgia (-12,3%) e de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,6%).
Variação acumulada dos últimos 12 meses
A produção industrial paulista diminuiu 1,2% no acumulado dos últimos 12 meses, em contraste com o crescimento de 1,5% observado para o Brasil.
Variação acumulada no ano
Já no acumulado entre janeiro e setembro, a produção industrial caiu 1,8%. O resultado das indústrias extrativas no período, por sua vez, foi de queda de 14,3%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 1,5%.
Dentro dos 24 setores da indústria de transformação, 7 apresentaram crescimento, enquanto 10 recuaram e 7 não tiveram dados disponíveis.

No mesmo período, dentre os 17 estados pesquisados, os maiores resultados positivos para a produção industrial foram observados no Espírito Santo (+7,5%), no Pará (+4,9%) e no Rio de Janeiro (+4,1%). Já os maiores resultados negativos ocorreram no Rio Grande do Norte (-13,1%), em Mato Grosso (-7,1%) e no Maranhão (-6,2%).
Expediente CECON
Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor
Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas
Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações foram obtidas através de fontes públicas críveis, e estão sujeitas a revisões sem aviso prévio. O CECON e a FECAP não se responsabilizam por quaisquer decisões econômicas ou de investimento tomadas com base nas informações deste relatório. O conteúdo deste relatório é livre, não podendo ser comercializado ou monetizado por terceiros de nenhuma forma. Este produto possui caráter exclusivamente informativo e não deverá ser usado para constituir qualquer decisão de compra ou venda de ativos ou produtos ou de investimento.