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Bolsa acumula resultados ruins no 1º trimestre, mas pode se recuperar em 2023 
Bolsa acumula resultados ruins no 1º trimestre, mas pode se recuperar em 2023 

Bolsa acumula resultados ruins no 1º trimestre, mas pode se recuperar em 2023 

Segundo o especialista em investimentos e coordenador de cursos de pós-graduação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)...
Imprensa | 11/04/2023
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Segundo o especialista em investimentos e coordenador de cursos de pós-graduação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Marcelo Cambria, a bolsa de ações brasileiras demonstra um resultado ruim nos três primeiros meses do ano. 

“O índice Bovespa (Ibovespa), principal índice da B3, a bolsa de ações do Brasil, iniciou o ano de 2023 em 109.735 pontos. No fechamento de 06/04/2023, por exemplo, a bolsa apresentou 100.822 pontos, uma queda de 8,12%. As principais razões para essa queda são as taxas de juros altas e a instabilidade política, cenário agravado por uma ausência de plano de atração de investimentos que torne os papeis em bolsa atrativos, e de um plano para equacionamento do déficit fiscal do governo dentro dos parâmetros aceitáveis pelo mercado financeiro”, avalia o docente. 

Ainda segundo o professor universitário, o comportamento do mercado financeiro deve ter volatilidade durante o decorrer do ano de 2023, devido à ausência de um plano financeiro claro para os setores de infraestrutura e que estimulem o investimento privado. 

“Caso isto fique mais claro ao longo do ano e o governo se comprometa com redução de gastos para o equacionamento fiscal, é grande a chance de ver ativos terem valorização rápida em função das recentes quedas abruptas de preço”, acrescenta. 

Neste cenário, segundo o especialista, os ativos de renda fixa se apresentaram como excelente opção, devido à manutenção da taxa SELIC alta – atualmente em 13,75% ao ano. 

“Isto se aplica tanto aos vencimentos mais curtos, quanto em relação aos investimentos mais longos que carregam uma perspectiva de alta, com retorno acima do mercado. É uma boa opção os poupadores que têm mais paciência e que pensam em construção de riqueza a longo prazo”, recomenda 

Para quem já tem investimentos, ou para quem deseja começar a investir este ano, Cambria recomenda distribuir os investimentos conservadoramente da seguinte forma: 

– 50% em taxa DI, com liquidez; 

– 30% em títulos de renda fixa de longo prazo (6-10 anos) para capturar as taxas altas, tanto pré quanto IPC-A +; 

– 20% em ações que são boas pagadoras de dividendos e/ou que se desvalorizaram sobremaneira e que, portanto, tem alto potencial de retorno. 

O especialista: Marcelo Cambria é Doutorando em Contabilidade. Mestre em Controladoria e Contabilidade e bacharel em Ciências Contábeis. É professor da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) e consultor em Contabilidade, Finanças, Mercado Financeiro e de Derivativos. Possui 25 anos de experiência em finanças e mercado financeiro. É autor de livros e foi membro do Comitê de Serviços Qualificados de Custódia e Controladoria da ANBIMA em 2011. Participou da ABBC para a implementação de IFRS para bancos. 

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