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Coletivos da FECAP promovem debate com psicólogas para falar sobre a saúde mental

Estudantes e palestrantes discutiram sobre a pressão das redes sociais e o impacto na saúde...
Graduação | 13/09/2025
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Estudantes e palestrantes discutiram sobre a pressão das redes sociais e o impacto na saúde mental da geração Z pelo excesso de autocobrança.

Na última quarta-feira (10), o coletivo FECAFRO em parceria com os coletivos Agência Experimental Benjamin, Célula FECAP, Ruth Cardoso, Fecapride, FECAP Social e Programa Somos, convidaram as psicólogas Ana Carolina, especialista em Neuropsicologia e Alessandra de Sá, especialista em Psicologia Analítica e Hospitalar, com mediação do Profº Dr. Augusto Galery, para um debate na FECAP sobre o tema: “Entre Parênteses: Sentimentos e relações nos dias atuais” e o assunto principal abordado foi sobre a saúde mental.

A psicóloga Ana Carolina abriu o evento trazendo provocações sobre como é o relacionamento com os outros e conosco: “A gente tem que pertencer a nós mesmos, mas de uma certa maneira a gente pertence também ao outro”, afirmou, ao destacar sobre a importância de se relacionar o tempo todo para a construção da individualidade de cada um.

Por outro lado, a psicóloga e ex-aluna do colégio da FECAP, Alessandra de Sá, introduz o evento trazendo uma definição sobre o tema saúde mental para além da definição do dicionário: “Falar sobre saúde mental vai além de sintomas e diagnósticos. É falar de potencializar tudo o que tem de bom e potencializar tudo o que não é de bom”, disse, ao defender sobre o equilíbrio entre os dois lados da mente humana.

Além disso, outro tema debatido pelas psicólogas foi o questionamento se as pessoas sentem mais ou pensam mais: “A gente vem do iluminismo. A gente é resultado do ‘penso, logo existo’. Quando a gente pensa em todos os movimentos que vocês já nasceram dentro da era digital, seja por comparações, com recortes de vidas muito felizes de pessoas no Instagram, mídias sociais como um todo, a imagem daquilo que o outro está vivendo é muito melhor e isso leva para o sentimento de frustração, baixa autoestima, incapacidade de amar ou de se relacionar”, afirma Alessandra, especialista em Psicologia Analítica e Psicologia Hospitalar.

O Profº Dr. Augusto Galery fomentou a discussão ao debater sobre o assunto do que seria considerado normal. Ele aborda a questão dizendo que é uma visão eurocêntrica e traz isso para a realidade tecnológica vivenciada nos dias atuais: “A rede social hoje é o novo normal e qual é o lance do normal? É criar dentro da gente um ideal. A pessoa ideal é a pessoa normal. É interessante pensar que a gente nunca teve contato com tantas pessoas, e a gente nunca se sentiu tão sozinho pela dificuldade de se encaixar nesse normal que é impossível para a gente num país América Latina. A gente nunca vai ser normal neste normal que foi imposto pelas redes sociais”, afirma o especialista em Psicologia Social.

A discussão se aprofundou com falas dos próprios alunos compartilhando sobre experiências com ansiedade, esgotamento, dupla jornada de trabalho e estudo, além da constante comparação nas redes sociais.

Ao encerrar o evento, as psicólogas elogiaram a união dos coletivos da FECAP a favor do debate sobre saúde mental. Também reforçaram a importância e a missão da Geração Z para o futuro do país trazendo debates construtivos e enriquecedores para a formação humana.

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