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O Colégio e o Centro Universitário, mantidos pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAP, são certificados como Entidades Beneficentes de Assistência Social na área da educação.

Estudante do Técnico em Meio Ambiente passou uma semana em Brasília após ser aprovado com projeto sobre energias renováveis em comunidades isoladas
Entre os dias 22 e 29 de setembro, Erick Gunha, estudante do segundo ano do Ensino Médio Técnico do Colégio FECAP, participou do Parlamento Jovem Brasileiro (PJB), projeto que promove a participação de estudantes em workshops e palestras, além de simular a rotina dos parlamentares de Brasília.
Durante a semana em que esteve na capital, Erick pôde entender melhor como se formam chapas, de que maneira são elaboradas pautas e como se organizam eleições de mesas diretoras; além disso, participou de sessões deliberativas em comissões. Os projetos sugeridos pelos selecionados no programa foram analisados, relatados e debatidos para aplicação.
“Fiquei sabendo do projeto por intermédio da Profa. Luana Souza, de Biologia, que também leciona Legislação Ambiental no Técnico em Meio Ambiente. Ela nos apresentou a oportunidade de elaborarmos um projeto de lei no âmbito da sustentabilidade e eu aceitei o desafio”, comenta Erick Gunha, que escreveu sobre energias renováveis para comunidades isoladas.
Com uma semana para o prazo final de entrega do projeto, o aluno se dedicou intensamente por três dias, buscou dados e exemplos que o ajudaram a entender as técnicas textuais legislativas para se enquadrar no edital. Precisou, também, familiarizar-se com as características específicas de texto para projetos de leis, como ementa, artigo, inciso e parágrafo.
“A justificativa foi o mais importante na elaboração do conteúdo, pois foi o espaço em que pude usar os conhecimentos adquiridos durante a vida e dimensionar a importância do projeto apresentado. Eu achei um documentário no YouTube sobre energia elétrica em comunidades indígenas e me interessei muito pelo assunto, então pensei: seria muito legal se eu desenvolvesse um projeto para esse tipo de comunidade, pois atualmente elas têm energia por meio de motores à combustão que geram muita poluição e barulho”, conta Erick sobre a sua escolha de tema para escrever o projeto de lei.
Dessa maneira, elaborou o Programa de Desenvolvimento de Comunidades Isoladas, que propõe medidas de incentivo para empresas instalarem sistemas de geração de energia renovável e limpa em comunidades isoladas, como indígenas, quilombolas, ribeirinhas, caiçaras e todo tipo de agrupamento que não está incluído no sistema de distribuição pública de energia tradicional.
Erick e outros 78 estudantes ficaram em um alojamento durante a semana toda, com uma rotina intensa de atividades e horários a serem cumpridos.
“Foi muito interessante poder conviver com jovens de outros estados, pois percebemos que mesmo com a distância e as diferenças culturais todos tínhamos os mesmos costumes e nos demos muito bem. Foi legal essa interação”, observa Gunha.
Entre as atividades programadas para a semana estava a interação com participantes de anos anteriores do PJB, o que trouxe muitas esperanças para os próximos passos de Erick. Ele se põe à disposição para que alunos que queiram participar do projeto no ano seguinte possam contatá-lo, pois acredita que a quantidade de contatos que se faz em cada estado é fundamental.
“É uma formação não como pessoa graduada ou técnica, mas como pessoa cidadã. Eu passaria um ano inteiro nessa correria se eu pudesse, pois foi muito gratificante. Valeu muito a pena! Tenho plena certeza de que foi a melhor experiência da minha vida e de muitos outros jovens que também puderam participar”, reflete Erick acerca da experiência.