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Trabalho de Criação Científica pode ser diferencial na carreira

Fazer um Trabalho de Criação Científica (TCC) pode ser um grande diferencial no currículo para...
Imprensa | 20/08/2021
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Fazer um Trabalho de Criação Científica (TCC) pode ser um grande diferencial no currículo para o mercado de trabalho. 

Contudo, desde 2018, por conta de uma alteração na legislação educacional, o TCC foi descartado como obrigatório para os cursos de Pós-graduação Lato Sensu no Brasil. 
 
Segundo a coordenadora dos programas de Pós-graduação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Elubian Sanchez, a sociedade ganhou e perdeu muito com a decisão. 
 
“Ganhamos o tempo desperdiçado por orientadores e alunos em fazer trabalhos que, muitos sabem, sequer foram lidos. Por outro lado, perdemos, em instituições sérias como a FECAP, a oportunidade de mostrar a relevância do entendimento da ciência para seu trabalho e cotidiano.” 

IMPORTÂNCIA DAS PESQUISAS 

Uma pesquisa científica bem-feita, abordando um problema relevante que sua resposta impacte a vida de muitos, é um diferencial raro nos currículos atuais. 

Segundo Elubian, os RHs e gestores estão aprendendo que o método científico cria vacinas e melhores produtos e serviços, por exemplo. Quem passou por este processo e, ao final, conseguiu atingir o alvo, que é a publicação em revistas ou congressos científicos, tem o crivo dos especialistas do assunto sobre sua criação científica. 

“Quem não quer ter em sua equipe alguém que questiona o que é relevante, pesquisa o que se conhece do assunto, desenvolve uma forma de entender o fenômeno e seus pares o classificam como assertivo? E, mais importante, não é preciso de dois a cinco anos em uma 
pós Stricto Sensu para consegui-lo”. 

Para quem quer encarar o desafio de criar um projeto científico, a professora elenca as dicas a seguir: 

1) Seu problema de pesquisa deve responder à pergunta: “E daí?” 
 
Ou seja, se você tem uma dúvida, se outra pessoa lhe perguntar “E daí?”, você realmente tem argumentos para defender o seu problema? Se a resposta for sim, este é um ótimo problema de pesquisa. Se a resposta for “não”, talvez já se conheça sobre o assunto e não há novidade na resposta. 
 
A relevância é fundamental para a ciência. Por isso, é necessário formular bem o seu problema, para ter, de fato, algo a que valha a pena dedicar-se tempo para desvendar. 
 
2) Quais revistas científicas vão se interessar pela resposta de seu problema? 
 
Há pesquisas anteriores sobre o tema? Quem pesquisou sobre isso, que metodologia utilizou? O que a revista almejada já publicou sobre o assunto? Os itens que a revista científica abarca estão em seu escopo? 
 
Se há nenhuma ou muita publicação sobre o assunto em determinada revista científica, talvez esse assunto não seja relevante. Mas, com certeza deve haver outras revistas científicas ou métodos ainda não explorados. 
 
3) Ter uma rotina de escrita é fundamental (melhor se for em inglês)! 
 
A ciência e o mundo dos negócios falam inglês, por isso escrever no idioma é um encurtador de caminhos para a publicação científica. A linguagem não pode ser uma barreira para a sua pesquisa científica; mas, se escrita em português, pode limitar o acesso de estrangeiros a sua leitura. 
 
“Aproveite essas três dicas e lembre-se de que não está sozinho nesta jornada científica! Por isso temos sempre especialistas em metodologia científica para orientar nesse caminho de publicação, para transformar sua pesquisa em um diamante atrativo”, finaliza Elubian. 

A especialista  

Elubian Sanchez é consultora em desenvolvimento profissional, inovação e estratégia. Pesquisadora em Avaliação e Erros e especialista em Desenvolvimento do Ensino e Aprendizagem. Doutora em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP e é mestra nesse mesmo programa. É professora e coordenadora na FECAP. Em sua experiência profissional de 24 anos transitou entre as áreas Contábil e de Educação.  

Foi sócia por 15 anos de escritório contábil, sendo responsável pelas áreas Fiscal e Contratos, além de ações na área Contábil. Foi especialista em Ensino e Aprendizagem, mentora de currículo e carreira, além de analista de dados e das avaliações internas de IES (baseadas em objetivos de aprendizagem), dando suporte aos professores e às coordenações da Graduação, Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu no processo de Gestão pela Aprendizagem, muito utilizados em certificações internacionais (AACSB, AMBA e EQUIS).

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